Resumo de A Sete Palmos, de André Cozta
Mergulhe na comédia e drama de 'A Sete Palmos', onde a vida e a morte se entrelaçam em reflexões hilárias e profundas. Uma leitura que transforma perdas em risadas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está se perguntando se "A Sete Palmos" é sobre coveiros em busca de uma aposentadoria melhor ou sobre como a vida se acaba rapidinho, você está no caminho certo, mas eu prometo que não é tão sombrio assim! O livro de André Cozta nos apresenta uma narrativa que mistura drama, um toque de comédia e muitas reflexões sobre a vida e a morte. Prepare-se para uma viagem ao além, mas não se preocupe, a passagem é de ida e volta!
A trama gira em torno de personagens complexos que parecem ter saído de um show de stand-up: todos têm suas peculiaridades, suas dores e, claro, um bom humor que desafia a gravidade da situação em que se encontram. Os protagonistas são um grupo de pessoas lidando com perdas, mas - surpresa! - não estamos falando de um grupo de apoio clichê. É mais como um time de super-heróis da vida real, cada um tentando entender sua própria existência enquanto lida com a inevitabilidade do final. Aqui, cada um traz sua própria história e, claro, suas próprias neuroses. O que poderia dar muito errado, na verdade, torna-se uma grande reflexão sobre a importância de conviver com as perdas, ainda que com risadas.
Os personagens centrais vão do mais clichê ao mais inusitado: você encontra desde o "carinha que não consegue se despedir da mãe" até "a mulher que não sai de casa desde que a avó morreu e agora faz bolos em formato de lápide" - a criatividade é o limite! Entre encontros e desencontros, eles vão se ajudando (ou se atrapalhando) em suas jornadas de autodescoberta e aceitação.
As reflexões sobre a morte são pontuadas por situações hilárias e diálogos afiados que fazem você questionar se deveria rir ou chorar. Isso mesmo, Cozta acerta em cheio ao equilibrar a comédia com a realidade dura da vida. Você pode até achar que está lendo uma receita de como cozinhar sentimentos misturados com um manual de risadas em funerais.
Além disso, o autor insere uma boa dose de crítica social nas entrelinhas. Em várias passagens, ele brilha ao comentar sobre como a sociedade vê a morte e como cada um lida com suas próprias perdas de maneiras tão distintas quanto um pão francês e uma croissant - ambos deliciosos, mas cada um ao seu modo. Isso tudo nos leva a entender que, apesar de tudo, a vida continua e as nossas histórias merecem ser contadas.
Spoiler alert! Não vou estragar a surpresa do final, mas prepare-se para algumas reviravoltas que fazem você pensar: "Uau, não esperava por isso!", seguido de um "Ah, claro, isso faz todo o sentido agora". E, no final das contas, fica aquela vontade de abraçar todos os personagens e dizer que o conjunto da obra, com suas loucuras e tristezas, é puro reflexo da nossa própria jornada.
A Sete Palmos pode parecer só mais uma história sobre a morte, mas revela-se como uma celebração da vida. Uma leitura leve e profunda, onde risadas ecoam entre as lágrimas. Em suma, pode-se dizer que, independente do que a vida jogue na sua direção, é tudo sobre como você decide enfrentar e rir de tudo isso, mesmo se isso envolver pizza e coveiros!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.