Resumo de Arquitetura Cúmplice. Teorias da Arquitetura na Contemporaneidade, de Carlos G. Guiménez
Mergulhe na crítica de Carlos G. Guiménez em 'Arquitetura Cúmplice' e descubra como a arquitetura pode transformar a sociedade contemporânea.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que arquitetura é só desenhar casas bonitas, é melhor sentar e se preparar para uma verdadeira viagem pelos pensamentos do Carlos G. Guiménez. Em "Arquitetura Cúmplice", ele nos apresenta um debate cabeludo sobre como a arquitetura se relaciona com a sociedade contemporânea. Cuidado: o que vem a seguir pode não ser uma novidade; mas, quem sabe, pode fazer você olhar para aquele prédio de cimento ao lado da sua casa de uma forma totalmente diferente - ou pelo menos te fazer pensar na vida.
A obra é uma crítica e uma reflexão sobre o papel do arquiteto na sociedade moderna. E você já deve imaginar: não é um papel tão glamuroso quanto muitos pensam. Guiménez começa a desfiar a linha tênue entre a arquitetura e a cumplicidade social, lembrando que projetar não é apenas criar para o cliente, mas também entender o contexto e as relações sociais que envolvem o espaço. Ou seja, se um arquiteto se deixar levar só pelo pedido do cliente, provavelmente ele estará fazendo a famosa "arquitetura de uma linha só", e essa linha não é nem reta.
A narrativa do autor perpassa várias teorias, mostrando que não se pode ignorar a complexidade das relações urbanas. Ele aponta que, muitas vezes, os arquitetos acabam por ser cúmplices da desigualdade e da exclusão social. "Mas, e a estética?" você deve estar se perguntando. O autor nos argumenta que estética e funcionalidade são filhos da mesma mãe: o contexto social. E, acredite, isso não se resume a colocar uma planta bonita na parede.
Adiante, o livro avança por temas como a sustentabilidade, a memória coletiva e a identidade urbana, trazendo à tona questões que são essenciais para a prática arquitetônica contemporânea. Tudo isso é costurado por uma linguagem acessível, que evita termos muito rebuscados, mas não hesita em cutucar alguns pontos sensíveis da prática arquitetônica. O que o autor quer mesmo é fazer com que os profissionais da área reflitam sobre suas responsabilidades e não fiquem apenas no "faz de conta" que está tudo certo.
E como spoiler é só para romances, vou encerrar dizendo que "Arquitetura Cúmplice" nos leva a pensar sobre como os espaços que projetamos impactam diretamente na vida das pessoas. Se você não quer ser apenas um arquiteto de plantão, mas sim um agente de mudança, esse livro é um guia e tanto. Então, prepare-se para repensar suas escolhas e, quem sabe, deixar sua marca de forma cúmplice na sociedade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.