Resumo de Máquinas do Tempo, de Romont Willy
Viajar no tempo nunca foi tão divertido! Em 'Máquinas do Tempo', de Romont Willy, você vai rir e refletir sobre suas escolhas de vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em um mundo onde a realidade corre tão acelerada quanto as páginas de um gibi, _Máquinas do Tempo_, de Romont Willy, chega para nos convidar a dar uma volta no tempo - ou, pelo menos, a imaginar como seria essa jornada. Com suas apenas 40 páginas (sim, você leu certo, é quase um conto!), essa obra é como um café curto: forte, intenso e surpreendente.
Logo de início, somos apresentados a um protagonista que parece que tomou café demais. Ele vive em um universo onde as máquinas do tempo são mais comuns que panela de pressão na casa da avó. Aqui, viajar no tempo não é uma questão de ficção científica apenas, mas um evento cotidiano! Imagine visitar o passado para dar conselhos a si mesmo ou, melhor ainda, evitar aquelas calças de magrelinha que você usou nos anos 2000.
A narrativa nos leva a reflexões sobre as consequências das viagens temporais. Sabe aquele momento em que você pensa: "O que eu faria se pudesse mudar algo no meu passado?" E se eu dissesse que, nesta história, o protagonista descobre que nem tudo que queremos é, de fato, o que é certo? É uma verdadeira montanha-russa emocional, onde cada viagem traz mais dor de cabeça do que prazer.
Spoiler alert! O mais interessante é que, em sua busca por consertar erros e revisitar os melhores momentos da vida, nosso amigo percebe que as máquinas do tempo podem ser tanto uma bênção quanto uma maldição. O que em um primeiro momento parece um simples passeio acaba se transformando em uma jornada de autoconhecimento. E cá entre nós, quem não gostaria de saber que a viagem no tempo pode ser mais sobre entender a vida do que simplesmente querer mais tempo no happy hour?
Sem se alongar em explicações técnicas que poderiam fazer até um físico desistir de ler, Romont Willy brinca com a ideia de que, ao invés de simplesmente querermos voltar e corrigir nossos erros, deveríamos nos perguntar: "E se tudo que eu fiz trouxe-me até aqui? Vale a pena desprezar isso?" Uma reflexão válida para todos nós que já sonhamos em voltar no tempo para evitar aquele ex que só traz trauma.
Por fim, em _Máquinas do Tempo_, temos não apenas uma história sobre viajar pelo tempo, mas também uma crítica social disfarçada de conto divertido. É como um _fast food_ literário: rápido, saboroso, mas que você sabe que vai te deixar um pouquinho indigesto se você não pensar bem sobre a mensagem escondida.
Se você está à procura de uma leitura que te faça rir, pensar e talvez até mudar a perspectiva sobre suas escolhas de vida - ou ao menos se entreter com a ideia de que máquinas do tempo existem em nossos corações - essa obra pode ser a sua nova companhia para um café ou uma espera na fila do banco. Spoiler: você provavelmente não vai querer viajar no tempo para revisitá-la!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.