Resumo de Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski

Resumo de Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski

Descubra o resumo de Crime e Castigo, a obra-prima de Dostoiévski. Mergulhe nos dilemas morais de Raskólnikov em uma trama cheia de tensão e reflexões.

domingo, 10 de novembro de 2024

Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski

Se você acha que a vida é cheia de dilemas éticos e que as pessoas realmente se preocupam com a moralidade, prepare-se para uma dose de Crime e Castigo. Esta obra prima de Fiódor Dostoiévski nos mergulha nas profundezas da mente de um ex-estudante chamado Raskólnikov, que tem mais neuroses do que amigos. E, se amigos não pagam as contas, ele logo decide que matar uma velhinha usurária pode ser uma solução para suas penúrias financeiras. Afinal, quem precisa de um plano de aposentadoria, não é mesmo?

Logo no início, Raskólnikov se apresenta como um anti-herói - e que tipo de anti-herói! Ele pensa, pensa e repensa sobre o ato que está prestes a cometer, como se estivesse escrevendo a sua própria dissertação de mestrado em "Como Tentar Justificar um Assassinato". E, como todo bom procrastinador, ele acaba agindo: ele puxa o gatilho (ou melhor, o machado!) e... spoiler alert: não dá muito certo.

Após o ato, nosso querido protagonista passa por uma montanha-russa de emoções. De um lado, ele se sente o Napoleão das ideias grandiosas que justifica suas ações em nome de um "bem maior". Do outro lado, a culpa começa a atormentá-lo, forçando-o a embarcar em uma jornada interna que poderia facilmente ser confundida com uma maratona de autoajuda, só que 100 vezes mais intensa e sem o glitter. As noites insones e os delírios tomam conta de Raskólnikov, e ele se torna um expert em se sentir péssimo.

Enquanto isso, Dostoiévski vai tecendo uma rede de personagens que, se fossem uma banda, seriam mais desunidos que uma boy band em crise. Temos a doce e ingênua Sonia, que praticamente é uma cruzada de bondade em um mundo de desesperança, e a polícia, que mais parece uma sitcom cômica - sempre depois de Raskólnikov, mas nunca conseguindo pegá-lo. E, claro, não podemos esquecer dos diálogos filosóficos que fazem você repensar todas as suas escolhas de vida enquanto se pergunta se a velhinha era mesmo tão insuportável.

À medida que a trama se desenrola, Raskólnikov acaba se envolvendo em um emaranhado de questões morais, reflexões sobre a culpa e, claro, um punhado de diálogos que poderiam facilmente ser legendados no Instagram como "Filosofia 101". No final das contas, esse livro é uma verdadeira montanha-russa de sofrimento, culpa e um exame profundo da natureza humana. O que resulta em Raskólnikov enfrentando a verdade de suas próprias ações, levando-o a contemplar se realmente vale a pena assumir a vida de um Napoleão quando, na verdade, você é só um jovem confuso com problemas sérios de autoestima e moralidade.

E para você, querido leitor, que esperava um final feliz, sinto lhe informar que Dostoiévski não escreve roteiros de comédia romântica. E assim, com uma carga dramática que poderia fazer Shakespeare se revirar na tumba, Raskólnikov aprende que, no final das contas, a vida é muito mais complicada (e muito menos glamourosa) do que um simples cálculo matemático.

Direto do coração da Rússia, Crime e Castigo é um convite para repensar suas ações - e quem sabe reconsiderar o uso de machados na próxima vez que uma velhinha lhe pedir dinheiro emprestado!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.