Resumo de Doze contos peregrinos, de Gabriel García Márquez
Em 'Doze contos peregrinos', García Márquez nos leva a um passeio hilariante e trágico pelas vidas de expatriados. Descubra as emoções dessa coletânea!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Gabriel García Márquez, o maestro do realismo mágico, em "Doze contos peregrinos" nos apresenta uma coletânea que é um verdadeiro passeio pelo universo latino-americano, mais especificamente, pelas experiências de um grupo de expatriados. Prepare-se, porque o autor não tem medo de misturar o mundano com o fantástico e nos brindar com histórias que vão do hilariante ao trágico, tudo isso enquanto nos faz refletir sobre a condição humana.
Os contos são uma seleção de experiências vividas por colombianos no velho continente, mais precisamente na Europa. O que temos aqui? Um desfile de personagens que, por acaso ou destino, se encontram perdidos, adaptando-se (ou não) à vida fora de sua terra natal. É quase como se fosse um reality show de "quem consegue fazer sua mala e pegar o voo sem drama".
Em "A casa dos espíritos", na verdade, você vai notar que não se trata da famosa obra de Isabel Allende. Aqui, no entanto, a casa assume papéis importantes, simbolizando a memória e a herança cultural dos personagens. É um lugar onde o passado pesa e o presente é um campo de batalha.
Logo em seguida, "O incrível e triste destino de Armando de Souza" nos apresenta um homem que, ao ser esquecido no inferno do cotidiano europeu, acaba mais perdido que cebola em salada de frutas. A tristeza dá as cartas, mas Garganta, o personagem principal, nos faz rir da desgraça alheia, porque sejamos sinceros: quem nunca foi Armando um dia na vida?
Uma das histórias mais marcantes, "A luz esmeralda", fala sobre um amor não correspondido e o desejo de encontrar a felicidade em um mundo que parece jogar areia no nosso motor. Márquez nos faz acreditar que o amor é bonito, mas é como uma pizza de brócolis: você ama, mas a vida é feita de pepperoni.
E por fim, "Doze contos peregrinos" é um caldeirão de emoções, cada conto é um petisco que nos desperta a curiosidade sobre os sabores da vida. O autor brinca com a sensibilidade, a saudade e a lembrança, nos fazendo questionar o quão peregrinos somos em nossa própria existência.
Spoiler Alert! No fim, você vai perceber que as saudades e as esperanças nunca desaparecem do todo e, quem diria, que para muitos, o lar é um conceito tão flexível quanto um elástico na mão de uma criança.
Assim, ao ler Doze contos peregrinos, você não só se divertirá com as situações absurdas que os personagens enfrentam, mas também irá se identificar com as suas angústias, tristezas e amores. Afinal, ser peregrino no mundo pode ser uma grande comédia ou uma tragicomédia - e aqui, temos um pouco de cada, em dose hilariante e poética!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.