Resumo de Quantas madrugadas tem a noite, de Ondjaki
Explore a poética de Ondjaki em 'Quantas madrugadas tem a noite' e descubra como a infância e o onirismo se entrelaçam em Luanda.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está se perguntando quantas madrugadas realmente tem uma noite, prepare-se para uma viagem poética e um tanto filosófica com Quantas madrugadas tem a noite, do incrível Ondjaki. Neste livro, o autor, que é quase como um mágico com as palavras, nos leva a uma reflexão sobre o tempo, as memórias e aquelas coisinhas que fazem a vida parecer um filme de arte.
A história é contada pelo olhar de um criança em Luanda, que parece ter uma enorme curiosidade sobre o mundo e, claro, sobre as horas que passam enquanto ele tenta dormir (e o que fazer com isso, já que madrugar pode ser uma arte). A obra explora a realidade com uma pitada de onirismo - porque quem não gosta de sonhar um pouco acordado, não é mesmo?
Nos deparemos com o garoto, que está sempre imerso em suas inquietações e, em uma dessas madrugadas insônias, começa a refletir sobre a vida, as mudanças que a cidade enfrenta e as histórias que os adultos contam (mesmo que sejam meio entediantes, admitamos). As lembranças de seu pai e das conversas recheadas de metaficção nos guiam através das páginas, e a gente se pergunta: "mas será que em cada esquina de Luanda tem uma história escondida?".
Enquanto as horas avançam, Ondjaki faz a gente rir e chorar (normalmente em momentos diferentes, não se preocupe). O garoto é como um investigador do cotidiano, lançando olhares aguçados sobre tudo à sua volta - desde as vizinhas até as lembranças que vêm e vão, como fantasmas em uma festa de Halloween.
E como se não bastasse, somos apresentados a um desfile de personagens excêntricos e encantadores, que vão desde amigos até figuras mais misteriosas da cidade. Cada um deles contribui para a construção da vida alegre e repleta de perguntas do protagonista. A diversão está em como cada capítulo parece ter uma nova camada de significado (ou não), mas sempre com aquele humor leve que característico de Ondjaki.
E aí vem o spoiler sem dó: no fim das contas, a resposta sobre "quantas madrugadas tem a noite" é quase poética - fica aquele sentimento de que tudo depende do quanto você quer perceber e viver. As madrugadas são muitas, mas as experiências durante a noite formam a trilha sonora de nossas vidas.
Em suma, Quantas madrugadas tem a noite é uma viagem cheia de insights sobre a infância e a fase de crescimento, onde a gente percebe que, no fundo, cada um tem suas madrugadas insanas. E que, às vezes, o que parece banal é, na verdade, o que nos faz sonhar e nos lembra da magia que existe em cada canto de Luanda, ou do seu sofá. Afinal, a vida é ou não é um grande sonho?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.