Resumo de Anfitrião: Edição Bilíngue (Latim-Português), de Plauto

Mergulhe na hilariante trama de 'Anfitrião' de Plauto, cheia de confusões, deuses trapaceiros e risadas. Descubra como o amor e a identidade se entrelaçam!

Prepare-se para uma viagem de volta ao tempo em que as comédias romanas eram tão populares quanto os memes de gato nas redes sociais! Anfitrião, obra do dramaturgo romano Plauto, é um daqueles clássicos que faz você rir mesmo sem entender um pingo de latim (e com essa edição bilíngue, temos o benefício de saber o que está rolando em português!).

A trama gira em torno de Anfitrião, o nosso protagonista que, entre uma batalha e outra, se esquece de que sua vida é uma verdadeira novela das oito repleta de confusões. O sujeito está prestes a voltar para casa e reencontrar sua adorável esposa, Alcmene. No entanto, o que ele não sabe é que o deus Júpiter está de olho na sua parceira e decidiu dar uma "ajudinha" na conversa romântica, ao assumir a forma de Anfitrião. Sério, que falta de criatividade! Imagina convidar o cara para um churrasco e ele aparece vestindo a roupa do sonho do seu melhor amigo!

Assim, enquanto Anfitrião se contenta com um prosaico retorno para receber os carinhos de sua esposa, o verdadeiro problema surge quando Júpiter, o deus dos deuses, começa a se comportar como um marido ideal - e Alcmene, claro, não percebe que está se metendo em uma relação extra-humana. É uma verdadeira confusão de identidades, como um reality show da mitologia! A mulher começa a ficar confusa, e é claro que essa troca de maridos imortais vai resultar em mal-entendidos, brigas e muito humor - porque nada é mais divertido do que deuses se envolvendo na vida dos mortais, certo?

Enquanto isso, temos Mercúrio, que faz o trabalho de um assessor de imprensa celestial e fica tentando mediar as coisas. Ele é aquele amigo que a gente tem que sempre sabe dos "fatos", mas que em vez de ajudar, acaba sempre colocando fogo na situação. Ele entra em cena para dar uma mão (ou seria uma perna?) ao seu patrão, tentando consertar a bagunça que Júpiter arrumou. Ah, esses deuses! Cheios de poder, mas sem a mínima noção de limites.

A comédia se entrelaça com elementos de confusão e engano, e ao longo da peça, o público é levado a questionar o que realmente é a fidelidade e o quanto de dose de humor podemos aguentar em uma só história. Spoiler alert: no fim, a verdadeira identidade de Júpiter é revelada, e as coisas se complicam mais do que um amor no triângulo - isso se você ainda não tinha percebido que nada na história era o que parecia!

Apesar de sua data de criação lá em 215 a.C., os dilemas de identidade, ciúme e amor não correspondido em Anfitrião continuam tão atuais que seria fácil imaginar uma versão moderna com atores de Hollywood. Plauto conseguiu fazer a crítica ao comportamento humano em uma época em que Olímpio era o ponto de encontro das divindades e os mortais ainda davam murros em ponta de faca em busca da felicidade.

Então, se você quiser rir um pouco (ou se já está de saco cheio das telenovelas de hoje), dê uma chance a Anfitrião e aproveite essa trama de enganos, deuses trapaceiros e, claro, muito humor. Quem sabe você não se inspira para fazer um "reality" literário da sua própria vida?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.