Resumo de Ruídos: contato, luz, liberdade: um jeito gestáltico de falar do espaço e do tempo, de Jorge Ponciano Ribeiro
Mergulhe em Ruídos, de Jorge Ponciano Ribeiro, e descubra como os conceitos de espaço, tempo e liberdade se entrelaçam em reflexões profundas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se sentiu perdido entre as dimensões do espaço e do tempo e não sabia se estava tendo uma crise de existencialismo ou só se esquecendo de passar o arroz, chegou a hora de conferir _Ruídos_, do autor Jorge Ponciano Ribeiro. O livro nos apresenta uma abordagem gestáltica que mescla conceitos, reflexões e alguns insights que, se não vão te fazer alcançar a iluminação, pelo menos te ajudam a entender melhor a dança cósmica que é a nossa vida.
Começando por ruídos, que são mais do que sons aleatórios; eles são a representação das nossas inquietações internas e externas. Imagine aquele barulho incessante do seu vizinho fazendo uma reforma às 7 da manhã. Isso, meus amigos, é um ruído que pode desencadear reflexões profundas - ou uma vontade incontrolável de gritar. Ribeiro nos instiga a perceber como esses ruídos afetam nossos deslocamentos e percepções de espaço e tempo.
Uma das primeiras paradas dessa jornada é o contato. O autor nos convida a entender que toda e qualquer interação - da mais sutil à mais barulhenta - é uma forma de contato humano que molda a nossa realidade. Então, se você tem uma aversão a interações sociais e prefere se escafeder da festa, esteja ciente de que está também se privando de experiências valiosas - e talvez apenas se parecendo com uma bolha humana.
E como não falar da luz? Ribeiro faz uma analogia entre a luz na física e a iluminação mental. Aquela luz que acende quando você finalmente entende alguma coisa na vida, ou quando seu amigo te explica como reiniciar o modem para a internet voltar. Nesse caso, a luz é a esperança de que, vendendo absorventes para a sua sogra, você consiga resgatar a sua sanidade mental. A luz aqui simboliza não apenas a visibilidade do mundo, mas a clareza que buscamos nas nossas relações e na nossa realidade.
Por fim, chegamos à tão desejada liberdade. Ribeiro sugere que a liberdade não é simplesmente fazer o que se quer e sair por aí como se estivesse em um filme de Rambo. Em vez disso, ele propõe uma liberdade que emerge do reconhecimento dos nossos próprios ruídos, contatos e luzes. É aquela ideia de que, para ser livre, primeiro precisamos entender e aceitar quem somos de verdade. Coisa fácil, né? Só que não!
A obra, ao fim e ao cabo, é uma reflexão profunda sobre a vida e as relações humanas que, além de te fazer pensar, pode te deixar com um sorriso no rosto e algumas interrogações sobre o sentido da vida e da sua relação com o mundo. E antes que eu esqueça, "Spoiler!": não há respostas definitivas; apenas mais perguntas. E mais ruídos, claro. Afinal, se não fosse assim, seria apenas uma playlist sem graça de música instrumental.
Prepare-se para se perder e se encontrar em um universo cheio de insights gestálticos, ruídos ensurdecedores e um pouquinho de liberdade.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.