Resumo de Philomena: Uma mãe, seu filho e uma busca que durou cinquenta anos, de Martin Sixsmith
Explore a emocionante história de Philomena, uma mãe que em 50 anos busca seu filho perdido. Transforme suas perspectivas sobre amor e fé com esta resenha.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Philomena! Essa é uma história que vai te fazer rir, chorar e, principalmente, se perguntar se não tá tão complicado assim recuperar um filho. Martin Sixsmith, que não é só um autor, mas também um ex-jornalista, capricha em contar a saga de uma mãe que passou a vida tentando desvendar o mistério de seu filho perdido após uma mudança brusca que mais parecia uma cena de novela.
Nos primeiros capítulos, conhecemos Philomena Lee, uma irlandesa do tipo que poderia muito bem ter participado de um episódio de A Grande Família. Ela é uma mulher simples, cheia de fé e amor. Nos anos 50, após engravidar fora do casamento (olha o drama!), a jovem Philomena foi mandada para um convento. Sim, porque na Irlanda antiga, pré-reforma sexual, ser mãe solteira não era exatamente um currículo para ser convidada a dar um rolê na alta sociedade.
Os freis, claro, levaram seus "deveres" muito a sério e colocaram a moça para trabalhar por ali, como quem diz: "Você faz, a gente cuida". E, depois de algum tempo, o milagre aconteceu: seu filho, Anthony, foi vendido para um casal americano. Isso mesmo, vendido! E Philomena, coitada, ficou na espera, acreditando que um dia o encontraria. Mas, com certeza, não esperava que essa espera se transformasse em um drama de 50 anos.
Avançando na história, encontramos Martin Sixsmith, que, após uma virada na carreira e um breve momento de "E se eu escrevesse um livro?", se junta à Philomena na busca pelo seu filho. Ele é meio cínico, cheio de sarcasmo e com um pouco de juízo para contrabalançar a pureza da Philomena. A dupla, que mais parece um sitcom ambulante, parte para os Estados Unidos em busca de respostas, e o que não falta são peripécias nesse caminho.
Ao longo daquela jornada de iluminar verdades e escuridão emocional, Five Smith vai revelando segredos que mais parecem roteiro de filme. E aí, vou te contar: spoiler alert! Ao encontrarem Anthony, a realidade é muito mais cruel do que a gente imagina. Em vez de um emocionante abraço de reencontro e um final ensolarado, a verdade é que o menino havia criado raízes e se distanciado da mãe que tanto amava. O plot twist vai te dar vontade de chorar e jogar tudo para o alto.
Ao longo do livro, Sixsmith não só narra a busca de Philomena, mas também faz uma crítica social sobre a rígida moralidade da igreja e o tratamento dado às mulheres na época - uma verdadeira aula de História disfarçada de novela. É um lembrete de como a vida pode ser injusta e como o amor e a fé podem resistir a qualquer adversidade, mas às vezes, só às vezes, é preciso ter um toque de humor para não enlouquecer. E, como na vida real, Philomena não termina com finais felizes, mas sim com um respiro de esperança, mostrando que a vida, mesmo que complicada, é recheada de nuances que nos transformam.
Em suma, "Philomena: Uma mãe, seu filho e uma busca que durou cinquenta anos" é uma obra que toca no coração e faz a gente pensar: será que estamos realmente preparados para o que a vida nos reserva? E mais importante: será que as mães realmente têm o superpoder de amar incondicionalmente, mesmo quando tudo parece perdido? A resposta, assim como o final do livro, é sempre um mistério.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.