Resumo de Eles foram para Petrópolis, de Ivan Lessa e Mario Sergio Conti

Mergulhe no humor ácido e na crítica social de 'Eles foram para Petrópolis' e descubra as peripécias políticas que marcam a cidade imperial.

Se você está à procura de uma narrativa que mistura as peripécias políticas e culturais do Brasil com uma pitada de humor ácido, Eles foram para Petrópolis pode ser o que você procura. Nesta obra, os autores Ivan Lessa e Mario Sergio Conti nos guiam por um passeio inusitado pelas festividades e eventos que marcaram a trajetória da cidade de Petrópolis, querida especialmente pelos nobres e, claro, pela elite endinheirada que adorava um bom clima de montanha e um charuto.

A trama se passa em um contexto histórico rico em acontecimentos que interagem com personagens maiores que a vida. E aqui está o seu primeiro spoiler: não espere que todos esses personagens sejam modelos de virtudes. Eles são mais parecidos com aquela sua tia avó que faz muitas intrigas na família e ainda é capaz de colocar um dedo no seu pedaço de bolo! Os autores desenham figuras caricatas que representam a política brasileira, revelando os jogos de poder, as amizades influentes e os escândalos que abarrotam os corredores do poder.

Você vai se sentir em um desfile de personalidades, onde figuras imperiais, aristocráticas e xaxins da alta sociedade se misturam, criando uma verdadeira sopa de letrinhas que só um bom amante da crônica político-social apaixonado pela cultura brasileira conseguiria saborear. Entre um capítulo e outro, você perceberá como a cidade, uma vez bastião da realeza, se transforma com o tempo, inaugurando uma nova era, cheia de dilemas e dilemas.

As descrições sobre os costumes de Petrópolis são um show à parte. "Banda de música, seresta e danças"! Imagine a cena: gente tricotando intrigas ao som de um choro melancólico enquanto o clima da cidade faz jus ao seu título de "cidade imperial". E ah, durante esta jornada, a gente ri e chora em igual medida, porque, afinal, o que seria da vida sem uma boa dose de sarcasmo?

Um ponto alto do livro é a forma como ele critica e se aprofunda nas relações sociais da época, refletindo, com muito espanto e riso, como a aristocracia se comportava, e como o povo observava tudo isso à distância, como se fossem plateia de um teatro tragicômico. Os autores não poupam os leitores de um exame ácido de cada um desses personagens e suas nuances, entregando um olhar mordaz sobre suas virtudes e vícios.

E assim, por entre páginas e mais páginas de ironia e saborosas crônicas, "Eles foram para Petrópolis" nos oferece um mosaico de situações que, apesar de encapsuladas em um tempo específico, dialogam com nossa atualidade. O que nos leva a pensar: será que realmente mudamos tanto assim?

Enfim, se você está preparado para uma leitura que une humor e crítica social em um ambiente imperial, esse livro é a pedida certa. Mas não se esqueça de levar seu chapéu de época, um copo de vinho e um pouco de paciência para lidar com os escândalos que vão surgindo, porque em Petrópolis, a cada esquina tem uma nova história escandalosa esperando para ser contada!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.