Resumo de Quando o Escriba do Castelo era eu, de Victor Leonardi
Mergulhe na irreverente jornada de um escriba em 'Quando o Escriba do Castelo era eu', onde humor e reflexões sobre a vida se entrelaçam.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se imaginou como um escriba em um castelo, rabiscando um monte de letras em pergaminhos enquanto tenta não esquecer a receita do feijão, é hora de conferir Quando o Escriba do Castelo era eu, de Victor Leonardi! Prepare-se para uma jornada que mistura fantasia, humor e um toque de melancolia, tudo isso sem sair da poeira dos livros.
Neste mini romance, conhecido por seu estilo leve e bem-humorado, conhecemos um escriba que, adivinha só?, não é nenhum protagonista de ação heroica com espada na mão, mas sim um sujeito que vive suas desventuras nas sombras dos arranha-céus medievais - ou seria castelos? O que importa é que ele tem a vida bem pacata, até que decide que não vai mais ser apenas a sombra do grande senhor feudal, e sim a estrela do próprio show literário.
A trama se desenrola enquanto o escriba vai narrando suas memórias e experiências, sempre com aquele toque de "pode ser que a vida no castelo não seja tão glamourosa quanto parece". Entre uma risada e outra, ele reflete sobre seu papel na sociedade da época. É uma crítica sutil (e engraçada) ao exagero da importância que se dá aos títulos e às honrarias. Afinal, quem precisa de um trono quando se pode ter uma caneta?
E é claro que não poderia faltar uma pitada de romance, porque, bem, até os escribas têm corações! No meio de suas anotações, ele se vê enredado em um amor não correspondido - o que é bem trágico, mas ao mesmo tempo hilariante. A angústia do escriba nos faz lembrar que, mesmo em tempos antigos, a vida amorosa sempre foi um caos. E quem não se identifica, não é mesmo?
Agora, se você está esperando um final arrebatador ou uma reviravolta digna de quadrinhos da Marvel, sinto desapontá-lo. O fechamento do livro é mais sutil que um gato tentando se esconder debaixo do sofá. E sim, aviso: spoiler à vista! No fim, nossa estrela descobrindo que às vezes o papel de escriba pode ser tão importante quanto o de qualquer rei, afinal, quem escreve a história garante o lugar na memória da humanidade. O que, convenhamos, é uma grande responsabilidade e também uma baita pressão quando o dia da entrega do trabalho chega!
O livro nos oferece um panorama irreverente e reflexivo sobre a vida nos castelos e o valor das palavras, tudo isso sem deixar de lado a comédia. Victor Leonardi consegue captar a essência do que é ser humano - com suas inseguranças, desejos e até a necessidade de um bom café após uma longa jornada de escrita.
Em resumo, Quando o Escriba do Castelo era eu é uma obra que mistura a graça cotidiana ao drama existencial de quem, mesmo em tempos distantes, sonha em ser mais do que uma simples letra em um pergaminho. Um convite a embarcar nessa aventura literária que denuncia a importância das histórias que contamos. Afinal, cada um de nós pode ser o escriba do próprio castelo - ou pelo menos um bom colega de escritório!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.