Resumo de Veto ao modernismo no teatro brasileiro, de Giuliana Simões
Mergulhe na crítica de Giuliana Simões sobre a resistência ao modernismo no teatro brasileiro. Entenda as polêmicas que moldaram nossa cena artística.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você é daquelas pessoas que acredita que o teatro brasileiro é uma grande festa sem fim, com muita dança, música e drama, prepare-se: Veto ao modernismo no teatro brasileiro vem para te lembrar que nem tudo são flores e que o drama, às vezes, é mais que apenas no palco. Nesta obra, Giuliana Simões se coloca como uma verdadeira detetive do modernismo no teatro brasileiro e decide dar uma geral na situação, afinal, o que é o modernismo e por que ele está sendo boicotado?
No início do livro, Simões apresenta um panorama dos movimentos teatrais que surgiram no Brasil e o quanto o modernismo prometia ser a revolução que todos nós precisávamos. Mas como em qualquer boa trama, os vilões (ou melhor, as resistências) não tardam a aparecer. E claro, a autora vai fundo no que significa esse veto ao modernismo, mostrando que, por trás das cortinas, havia um monte de gente (entendedores de teatro, críticos e afins) dando uma de "quem manda aqui sou eu".
A autora faz uma análise detalhada de como essa resistência se manifestou e os impactos que teve na produção teatral da época. E sim, vamos concordar: há muito mais drama fora do palco do que dentro dele! O que parecia uma nova era para o teatro acabou esbarrando em velhos costumes, preconceitos e as famigeradas tradições que pareciam ter poder sobre o que se deveria ou não ser encenado no Brasil.
Como toda boa obra que se preze, Veto ao modernismo no teatro brasileiro não ignora as discussões sobre identidade cultural. Simões mergulha em questões que vão de encontros e desencontros da arte cênica à resistência artística e social que o Brasil vivia, além do encaixe (ou não) do teatro no modernismo. Ela se embrenha nos meandros da crítica, das estéticas e dos movimentos, quase como se fosse uma personagem de uma peça trágica seguindo seu intento de entender qual o verdadeiro papel do teatro em meio a tamanhas divergências.
E, claro, não podemos esquecer da reflexão final, onde a autora tenta levantar a poeira e mostrar o que realmente ficou das propostas modernistas no teatro brasileiro. Essa parte é quase um desfecho digno de uma comédia romântica, onde todos esperam que o casal principal se entenda e se unam em um final feliz (suspira-se).
Simões fecha o livro com a certeza de que o teatro brasileiro é uma obra em constante construção e desconstrução. Ela nos deixa com um gostinho de "tipo assim, quer discutir mais sobre isso?". Portanto, esta obra é essencial para quem quer entender a complexidade do nosso teatro e o porquê dessa resistência ao modernismo que, por alegorias e tragédias, ainda ecoa nas palcos brasileiros.
E se você achou que esse resumo não amoleceu o coração de um dramaturgo, pode preparar a cena final, pois o veto ao modernismo está longe de ser uma obra "sem graça". Portanto, ajuste seu assento e prepare-se para uma verdadeira jornada nos bastidores do teatro brasileiro. Afinal, quem disse que a arte não tem suas polêmicas?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.