Resumo de Imprensa feminina e feminista no Brasil. Volume 1: Século XIX, de Constância Lima Duarte
Mergulhe na história da imprensa feminina e feminista no Brasil do século XIX, revelando vozes e lutas que moldaram o feminismo moderno.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem ao passado, onde as mulheres já estavam dando suas cartas e escrevendo sobre tudo, desde lanchas de barco a lutas por direitos sociais. Imprensa feminina e feminista no Brasil. Volume 1: Século XIX, de Constância Lima Duarte, é como aquele diário secreto que você encontrou no sótão, revelando segredos de resistência e empoderamento feminino por meio da imprensa.
Começamos essa jornada histórica com o surgimento das primeiras publicações escritas por mulheres no Brasil, que eram como as precursoras das influenciadoras digitais, mas com caneta e papel - e uma boa dose de coragem. É aqui que você descobre que as mulheres não estavam apenas na cozinha, mas também escrevendo sobre a sociedade, política, educação e suas próprias vidas, desafiando normas e tradições que tentavam colocá-las em caixas pequenas.
Ao longo do século XIX, essas mulheres destemidas fundaram periódicos e revistas, onde discutiam temas como o direito à educação e à autonomia financeira. E, pasmem, tudo isso em um período em que a sociedade achava que o lugar delas era ao lado da fogueira, fazendo bolos!
Constância Lima Duarte nos apresenta algumas das principais figuras desse movimento, como Maria D. de Lacerda, que, com sua pena afiada, não teve medo de criticar a sociedade machista. Em suas publicações, elas falavam sobre o que realmente importava: a vida delas. Porque, convenhamos, até mesmo as cartas de amor de época tinham um propósito maior, e não apenas para a paixão!
O livro traça um panorama das lutas e conquistas das mulheres jornalistas e escritoras, mostrando como seus textos começaram a moldar a opinião pública e a questionar o status quo. A impressão de que a sociedade estava estática nesse tempo é completamente desmistificada, revelando um Brasil fervilhando de ideias que segundos depois se tornariam princípios feministas.
Se você está esperando por relatos de costumes e biscoitos de pão-de-mel, melhor ajustar suas expectativas. Imprensa feminina e feminista no Brasil é um chamado à ação, uma coletânea de vozes que ecoaram em meio a gritos de "quero mais respeito e igualdade, por favor!" e que começaram a plantar as sementes do feminismo, antes mesmo de o termo ser cunhado.
O livro também faz um apanhado de como as mulheres foram sub-representadas e muitas vezes apagadas da história, e se joga de cara na necessidade de resgatar essas narrativas, como um arqueólogo das letras femininas que não quer deixar nenhuma pedra, ou página, virar poeira.
Em suma, Imprensa feminina e feminista no Brasil é um verdadeiro manifesto a favor da memória feminina e da importância de se ouvir essas vozes que, com tinta nas mãos, lutaram por um lugar ao sol (ou pelo menos ao lado da lareira) no mundo da literatura e da imprensa.
Então, da próxima vez que você ouvir alguém dizer que "feminismo é coisa de hoje", lembre-se que as mulheres do século XIX já estavam muito à frente do seu tempo, desbravando terrenos difíceis com suas canetas e um bom bocado de determinação! E se você achava que a luta feminista começou ontem, melhor preparar a pipoca, porque a história está muito mais recheada do que você imagina!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.