Resumo de O Longo Bonapartismo Brasileiro: (1930-1964) um Ensaio de Interpretação Histórica, de Felipe Demier
Entenda como o 'Longo Bonapartismo Brasileiro' traça uma análise única do período entre 1930 e 1964 com muita ironia e reflexões sobre nosso passado político.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre teve a curiosidade de entender como o Brasil se transformou na terra das oportunidades (ou seria da confusão?), "O Longo Bonapartismo Brasileiro" é o seu mapa. Felipe Demier, com sua caneta afiada, nos guia por um período de nossa história que vai de 1930 a 1964, onde Bonaparte, de alguma maneira, flutua com um relógio atrasado pela história brasileira. E, óbvio, esse título não poderia ser mais pomposo, então prepare-se para um passeio repleto de revoluções, golpes e desilusões!
A Era do Novo: Getúlio Vargas e o Populismo
Demier começa nos apresentando Getúlio Vargas, o "pai dos pobres" e o "importador de problemas", que pegou o Brasil pela mão em 1930 e resolveu dar uma de Bonaparte, tentando manter um governo centralizado e forte. Através do seu regime, Vargas buscou industrializar o país e deu uma repaginada na política, mas não sem os típicos "dilemas" de se virar na política brasileira. E aqui vai um spoiler: quem acha que o governo dele foi um mar de rosas, precisa ler mais sobre a Revolução de 1932 e as tensões que abalaram o Brasil.
Um Ensaio em Metáforas
Felipe utiliza a figura de Bonaparte como uma metáfora perfeita para os líderes populistas que surgiram no Brasil, desejando centralizar tudo - tipo como nós queremos centralizar toda a comida na nossa mesa em um domingo à tarde. A narrativa é recheada de análises sobre como os líderes, movidos por uma espécie de "carisma" quase sobrenatural, conseguiram conquistar os corações e mentes do povo. Essa mesma estratégia, aliás, ainda faz sucesso até hoje, mas nesse caso, os efeitos colaterais podem incluir a eterna sensação de estar em um reality show político.
Fascistas, Comunistas e a Guerra Fria
No caminho, temos uma viagem pelo socialismo, pelo fascismo, pela guerra fria e pela salada de frutas ideológica que moldou o cenário brasileiro. Demier não deixa de mencionar os influentes movimentos de massa e como a polarização começou a dar as caras (quase como aquele amigo que sempre tem uma opinião polêmica). Tem até uma referência ao "tenente" que não é bem o que você pensava - spoiler alert: não é referência ao amigo do exército que te ajudou na última festa!
O Golpe e o Breve Lamento
E claro, chegamos ao Golpe militar de 1964, uma nova era que fez o Brasil sair da "novela de amor" com os populistas e entrar em um verdadeiro filme de terror. A esperança se esvai e a repressão amarga torna-se a nova "companheira". Aqui, o autor faz uma crítica mordaz sobre como a história se repete e os erros do passado ainda ecoam nos corredores do poder.
Conclusão: Um Banquete de Reflexões
Felipe Demier faz um trabalho notável ao apresentar os paradoxos do "bonapartismo" no Brasil - um conceito que, para muitos, soa como uma mistura de confusão política e uma comédia romântica perdida. O autor não tem medo de nos confrontar com as realidades e contradições da nossa história, deixando claro que, se não aprendermos com esses lapsos temporais, estamos condenados a mais temporadas de drama.
"O Longo Bonapartismo Brasileiro" é um convite a refletir sobre a nossa própria "viagem" política, enquanto nos divertimos com a forma como a história se repete em uma dança bizarra de líderes carismáticos e desastres administrativos. Se você procura entender como chegamos ao momento atual, esse ensaio é a sua trilha sonora!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.