Resumo de Ontologia sem espelhos: ensaio sobre a realidade, de Daniel Omar Perez, Francisco Verardi Bocca e Josiane Cristina Bocchi
Mergulhe nas profundezas da filosofia com 'Ontologia sem espelhos'. Este resumo revela o que autores como Descartes e Kant dizem sobre a realidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está pensando que "Ontologia sem espelhos" é o novo título de um livro de autoajuda para quem precisa de um empurrãozinho moral, sinto muito, mas estamos longe disso, bem longe mesmo! Esse ensaio acadêmico vai direto ao ponto sobre como pensamos a realidade e a natureza do ser, passando por grandes nomes da filosofia como Descartes, Locke, Berkeley, Kant e Freud. Então, prepare seu melhor café, pois aqui a coisa vai ficar intensa!
Para começar, o texto discute a ontologia, que não é uma festa de máscaras, apesar da palavra parecer um pouco com "ontologia-tion", mas sim um ramo da filosofia que trata do que é real e como essa realidade se manifesta. Filho direto da metafísica, pode ser que você se pergunte: "mas, e aí, o que é ser real?" E é a partir dessa pergunta que os autores fazem uma viagem pelo pensamento ocidental.
O primeiro grande personagem da trama filosófica é René Descartes, que já começou seus dias pensando: "penso, logo existo". E não se engane, não é só uma frase de efeito! Ele propôs que a única certeza era a de que ele existia enquanto duvidava. Se você está rindo, saiba que isso era uma super reflexão para a época, rivalizando com os dilemas de quem não sabe se come pizza ou sushi no jantar.
Na sequência, temos John Locke, que, diferente de Descartes, achava que nossas ideias vinham da experiência. Ou seja, tipo um Instagram, onde vemos tudo e formamos nossas ideias a partir do que "curtimos". E não me venha com essa história de que a realidade é uma ilusão, porque isso é papo de George Berkeley, que se atreveu a dizer que tudo que vemos depende da percepção. "Esse livro está lá? Ou só existe se eu olhar para ele?", diria ele, em uma crise existencial.
Depois vem Kant, que mete um pouco de ordem na casa ao afirmar que a experiência é moldada pela estrutura da mente humana. Imagina só: ele é como um arquiteto que constrói o espaço onde a realidade se desenrola. Quer mais? Então se prepara para Sigmund Freud, que dessa vez não está em uma sessão de terapia, mas batendo na tecla de que o que sabemos da realidade é, na verdade, uma camada de sonhos e desejos reprimidos. Tenso, né?
Esses filósofos juntos questionam se nossos espelhos refletiriam a verdadeira realidade ou se estamos apenas vendo o que queremos ver, e o livro se torna um convite a refletirmos sobre o que realmente conhecemos como "realidade".
E, ah, alertando sobre spoilers, não esperem que os autores nos deem uma resposta definitiva no final. Eles preferem deixar o leitor com muitas mais perguntas do que certezas, e isso é parte da beleza da filosofia. Você será deixado a girar no carrossel dos pensamentos sem uma saída clara, porque, afinal, como nossos amigos filósofos nos mostram, a vida é cheia de nuances e pontos de interrogação!
No fundo, "Ontologia sem espelhos" é para quem gosta de pensar, repensar e, quem sabe, passar horas tentando explicar para alguém o que aprendeu com essa obra. Portanto, se você está pronto para entender um pouco mais sobre a realidade e se embrenhar em discussões de café com amigos que também preferem a filosofia ao invés de novelas, esse livro é um prato cheio (ou uma filosofia cheia)!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.