Resumo de A Nouvelle Vague e Godard, de Michel Marie
Mergulhe na arte da Nouvelle Vague e descubra como Godard revolucionou o cinema. Uma leitura que desafia e diverte, perfeita para os amantes da sétima arte!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está se perguntando por que tudo que você sabe sobre cinema veio de um café numa esquina e fumes de cigarros, está na hora de conhecer A Nouvelle Vague e Godard, de Michel Marie. O autor mergulha de cabeça no movimento cinematográfico francês que fez o mundo rebolar nos anos 60, e, principalmente, no rei dessa festa: Jean-Luc Godard. Prepare-se, pois esse resumo vai balançar seu coreto!
A Nouvelle Vague, ou "Nova Onda", não é uma rave qualquer; é quase como se uma galera de cineastas resolvesse quebrar as regras da sétima arte e dançar conforme a música. E a música? Ah, a música é feita de velocidade, cortes inesperados, diálogos que parecem ter sido escritos em um bar e uma estética que voa na contramão do que se esperava do cinema tradicional. Se Hollywood era a mãe da perfeição e da linearidade, a Nouvelle Vague era como um filho rebelde que passou um mês na Europa em uma excursão de verão.
Michel Marie começa a obra situando o leitor na cena cinematográfica da época, apresentando os diretores que, como verdadeiros rockstars, trouxeram a inovação ao mundo do cinema. Godard, o gênio contraditório, é destacado como o maestro dessa orquestra dissonante. Seus filmes, mais especificamente "Os Caras de Pau" e "Acossado", são observados como peças-chave para entender esse cenário.
Falando em "Acossado", spoiler alert: você vai entender por que aquele famoso corte abrupto vai fazer você se sentir como se tivesse apanhado de um elefante. O diretor fez uso de cortes que, pela primeira vez, parecia que estavam gritando "não me leve tão a sério!". A ideia era quebrar a narrativa convencional e fazer o espectador pensar: "- O que eu estou assistindo mesmo?"
Além dos recursos técnicos e estilísticos, o livro também discute a temática e a filosofia por trás da obra de Godard. Ele não estava apenas interessando-se em contar histórias; ele queria desafiar os conceitos de moralidade, amor e sociedade. O que implica dizer que se você assistiu a um de seus filmes e saiu pensando que tudo é uma confusão, bem-vindo ao clube.
Enquanto isso, Godard se torna um reflexo do próprio movimento, sempre questionando e buscando novas formas de expressar análise e crítica social. O autor detalha como ele discutia questões existenciais em meio a diálogos que tanto poderiam fazer você rir como te deixar pensando na vida. É basicamente um convite para um debate filosófico enquanto você come sua pipoca!
Mas calma! Não se preocupe se você não entende tudo. A Nouvelle Vague e Godard é como aquele amigo inteligente que sempre dá uma explicação complexa, mas que, no fundo, só quer que você se divirta e curta as novas experiências. É um livro que não apenas retrata o cinema, mas também celebra a diversão do ato de quebrar regras, como se estivesse dizendo: "Ei, por que não dançar do seu jeito?".
No final das contas, o que fica claro é: se você quer entender não só Godard, mas a Nouvelle Vague como um todo, este livro se torna uma leitura essencial. Não tem como fugir: o cinema que conhecemos hoje deve muito a esse movimento, e você também deve muito a esse resumo que te fez rir e refletir.
Lembrem-se, pessoal: o cinema é uma arte que deve sempre desafiar e reinventar-se, mesmo que você não tenha um diploma em crítica cinematográfica! Portanto, vá em frente e dê uma chance a A Nouvelle Vague e Godard!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.