Centopeia sem pés
Eraldo Miranda
RESENHA

A vida é uma centopeia sem pés, um labirinto de vivências e sentimentos que se entrelaçam com a delicadeza de um fio de seda. É disso que fala Centopeia sem pés, a obra de Eraldo Miranda, que não apenas se propõe a contar uma história, mas a desenhar uma experiência que é, ao mesmo tempo, profunda e sensível.
Eraldo não é um autor qualquer; ele destila em suas páginas a essência do que significa ser humano. Em uma narrativa breve, mas poderosa, Miranda convida o leitor a uma reflexão angustiante sobre a condição do ser. O que somos, afinal, senão seres em busca de um propósito, de um caminho? Centopeia sem pés é um convite a olhares introspectivos, uma jornada de descoberta que pode despertar tanto a riso quanto a lágrimas.
Os leitores têm se mostrado tocados por esta obra. Opiniões fervorosas ecoam, algumas exaltando a simplicidade poética e outras questionando se há um fundo de melancolia oculta. Como em todas as obras de arte, há quem a receba com aplausos efusivos e quem a critique com fervor. As vozes que se levantam, no entanto, parecem concordar em uma coisa: o texto provoca. Ele incomoda de uma forma doce e amarga, como aquela lembrança que teima em não sair da mente, junto ao sonho que não se concretizou.
Neste universo de metáforas e simbolismos, cada página é um convite à reflexão. Miranda nos leva a questionar nossas próprias centopeias, todos os nossos medos e inseguranças que, tal como a criatura sem pés, nos impedem de avançar. A fragilidade das relações humanas também é contemplada, revelando uma realidade que é, ao mesmo tempo, bela e dolorosa. Aqui, a solidão parece se misturar à busca por conexão, criando um espaço vibrante que nos encoraja a olhar para dentro.
Este livro não é apenas uma leitura; é uma experiência que ecoa na alma. E, com apenas 24 páginas, Centopeia sem pés consegue ser um grito ensurdecedor dentro da quietude. Os momentos que não vivimos, os caminhos não escolhidos e as verdades não ditas estão ali, nas entrelinhas de um texto que se apresenta como um enigma a ser desvendado.
As reações dos leitores revelam um fascínio, uma espécie de magnetismo que faz com que todos desejem compartilhar suas impressões, suas epifanias. A obra, portanto, não é só de Eraldo, mas de todos que se atreverem a adentrar nesse espaço de vulnerabilidade.
Em suma, Centopeia sem pés é uma joia rara que brilha intensamente no deserto literário. E vai além das palavras; provoca uma revolução interna, um convite à coragem de se olhar por dentro. Leitores, ainda há tempo de se deixar envolver por essa narrativa que, com delicadeza e força, nos ensina sobre a beleza de ser humano, mesmo quando desprovido de pés. 🌟
📖 Centopeia sem pés
✍ by Eraldo Miranda
🧾 24 páginas
2021
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