Chega de Manha
Maria van Lieshout
RESENHA

Chega de Manha é uma explosão de sentimentos e reflexões! A obra da talentosa Maria van Lieshout traz à tona o universo infantil de uma forma que faz qualquer adulto recordar-se de momentos da própria infância, enquanto desafia a imaginação de quem a lê. Através de um formato simples, mas extremamente eficaz, a autora nos convida a explorar a essência das emoções, as frustrações e alegrias de ser criança, tudo isso em apenas 24 páginas que parecem fluir como um sonho vívido.
Você sentiu a frustração de um pequeno que não consegue ter sua voz ou suas vontades respeitadas? É essa sensação que invade o leitor ao mergulhar nas ilustrações e palavras de Lieshout. O livro, muito mais do que uma simples leitura, é uma experiência. Ele não se limita a narrar, mas voa alto ao abordar temas como a autonomia e a necessidade de ser ouvido, tão relevantes no mundo infantil, mas que também ecoam na vida de muitos adultos.
Os comentários de leitores variam entre aplausos ardentes e algumas críticas, especialmente sobre a simplicidade do enredo. Alguns se maravilham com a profundidade emocional que a autora consegue extrair de uma narrativa tão direta, enquanto outros sentem falta de um enredo mais complexo. Mas, vamos ser sinceros: o que poderia ser mais complexo do que o coração puro de uma criança exigindo ser ouvido? É uma reflexão que nos toca e nos faz reconsiderar como interagimos com as novas gerações.
Maria van Lieshout traz consigo uma bagagem cultural e uma conexão profunda com o público infantil que a tornam uma autora única. Ela não apenas escreve; ela se infiltra em nossas memórias mais queridas. Cada página de Chega de Manha desafia a adultocracia da sociedade e nos revela que os pequenos têm, sim, o direito de expressar suas vontades.
Ao percorrer a obra, fica evidente como o passado e o presente se entrelaçam. Nos dias de hoje, onde o individualismo e a voz dos mais novos frequentemente se perdem em meio ao ruído do mundo, as mensagens contidas nesta pequena joia literária ecoam com um peso imensurável. Ao ler, sentimos uma chama acender dentro de nós, um desejo quase desesperado de mudar a forma como ouvimos e respondemos às crianças ao nosso redor.
E, claro, a linguagem vibrante e as ilustrações cativantes transformam Chega de Manha em um livro que é não apenas lido, mas vivido! As ilustrações, que dançam em harmonia com as palavras, estimulam uma reflexão genuína sobre o cotidiano das crianças. Elas capturam a essência de ser jovem e engenhoso em um mundo que frequentemente prefere a conformidade.
Os leitores saem da experiência com uma sensação de renovação, prontos para reavaliar a maneira como se comunicam com os pequenos. Afinal, cada um de nós, em algum momento, já foi essa criança que implorava pelo direito de ser ouvido. E é por isso que essa obra, lançada em 2019, permanece essencial e impactante.
Por tudo isso, se você ainda não leu Chega de Manha, está perdendo a oportunidade de abraçar um dos mais sinceros gritos da infância na literatura contemporânea. Dê a si mesmo o presente de viver essa experiência única. ✨️
📖 Chega de Manha
✍ by Maria van Lieshout
🧾 24 páginas
2019
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