Como matar a borboleta-azul
Uma crônica da era Dilma
Monica Baumgarten de Bolle
RESENHA

Como matar a borboleta-azul: Uma crônica da era Dilma é um chamado à ação, um convite a mergulhar nas profundezas conturbadas da política brasileira, onde as nuances da era Dilma Rousseff se desenrolam como um mistério sinuoso. Monica Baumgarten de Bolle não se limita a relatar fatos; ela transforma a narrativa em um mosaico vibrante e repleto de críticas ao panorama social e político do Brasil. Este não é apenas um livro; é um grito de desespero e esperança que ecoa entre os ecos da história recente.
Em um país que, como uma borboleta azul, é delicado e ao mesmo tempo impressionante, a autora nos leva a perceber que por trás das asas coloridas existem fragilidades que podem ser facilmente destruídas. Bolle faz uma crônica da era Dilma que não é só sobre os anos de governo, mas sobre o que isso representa para cada brasileiro. Através de uma linguagem incisiva, ela nos faz sentir a tensão das manifestações, a polarização social e as profundas marcas deixadas pela crise política - um convite a refletir sobre até onde o Brasil chegou e, mais importante, para onde está indo. 🌪
A obra é uma aula de história contemporânea disfarçada de crônica, onde cada página se transforma em um flashback vívido da luta do povo brasileiro. Os leitores frequentemente comentam sobre o impacto emocional que a leitura proporciona; é impossível não sentir um nó na garganta ao revisitar os momentos mais sombrios da nossa política. As reações são intensas: há aqueles que enxergam um trabalho corajoso e necessário e outros que, em sua controvérsia, não conseguem ignorar a crítica explícita ao governo da então presidente.
Bolle descortina um Brasil que se debate entre o sonho e a realidade, revelando como a esperança foi dilacerada pelas frustrações políticas. É uma jornada que provoca risos nervosos e lágrimas silenciosas. Afinal, o que fazer quando suas convicções são postas à prova? A autora provoca essa reflexão inquietante: podemos, de fato, matar a borboleta-azul, ou ela sempre encontrará uma maneira de ressurgir?
As opiniões sobre a obra são polarizadoras. Alguns leitores a abraçam como uma crítica necessária, enquanto outros veem nela um viés que destoa do esperado. Essa divisão é um reflexo da própria era Dilma - um país partido ao meio, onde os ecos da incompetência e da corrupção ressoam em cada esquina. A passagem de Bolle pela complexidade da política brasileira não deixa pedra sobre pedra; ela faz você sentir a dor de um clima de incerteza e a necessidade urgente de mudanças.
Como matar a borboleta-azul é, sem dúvidas, um manifesto sobre o tempo que vivemos. Com uma prosa afiada e repleta de emoção, Bolle não apenas narra eventos; ela tece uma rede complexa que puxa as cordas da indignação e da reflexão. Ao final, você não sai apenas como um leitor, mas como um participante ativo de uma inquietude que precisa ser resolvida. Prepare-se, portanto, para se ver refletido nas páginas dessa obra extraordinária e deixar-se levar pelas turbulências que a política brasileira nos proporciona! 🌊
📖 Como matar a borboleta-azul: Uma crônica da era Dilma
✍ by Monica Baumgarten de Bolle
🧾 272 páginas
2016
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