DA AGONIA DAS COISAS
OU PARA QUEM TAMBÉM SOFREU DE AMOR E OUTRAS MAZELAS
Bartolomeu Augusto
RESENHA

O título Da Agonia das Coisas emerge como um grito visceral, um desabafo intenso de Bartolomeu Augusto que ecoa em cada página. Ao mergulhar nas feridas abertas do amor e nas mazelas que nos cercam, o autor não apenas narra, mas tece uma tapeçaria de dor e resiliência que faz o leitor sentir profundamente. Cada palavra parece pulsar, carregada de emoções que arrastam o leitor para uma roda-viva de reflexões e confrontos internos.
E quando falamos de amor, ah, o amor! Esse tema tão comum e, ainda assim, tão curto, é esmiuçado com a coragem de quem já sofreu e se ergueu das cinzas. Bartolomeu não se esquiva das mazelas da vida e do coração, ao contrário, ele as busca com a tenacidade de quem deseja entender a complexidade das relações humanas. No cerne de sua obra, a agonía não é apenas a dor do amor perdido, mas a constatação de que todos, de uma forma ou de outra, carregamos nossas cruzes.
Ao longo de 79 páginas, somos convidados a navegar por um labirinto de sentimentos que perpassam a solidão, a frustração e, em última instância, a busca por um sentido que muitas vezes parece escapulir entre os dedos. Os leitores que se aventuraram em suas páginas não hesitam em compartilhar suas experiências, apontando a intensidade da escrita de Bartolomeu como um divisor de águas em suas vidas. Para muitos, a obra é um convite à autoanálise e a um entendimento mais profundo de si mesmos e das relações que estabelecem.
No entanto, não faltam vozes dissonantes. Críticos mencionam a fragilidade em algumas partes, apontando uma certa repetitividade nas temáticas abordadas. Mas, quem não se depara com a repetição das mesmas dores quando se vive algo intenso? O que os detratores não conseguem ver é que essa repetição é a própria essência do que significa amar e sofrer: um ciclo interminável de altos e baixos, de esperanças e desilusões.
Da Agonia das Coisas faz mais do que nos contar sobre experiências; ele nos obriga a olhar para dentro, a confrontar a dor que todos nós sentimos. E ao fazer isso, Bartolomeu Augusto não apenas entrega um livro, mas um espelho: um espaço onde cada um pode se reconhecer, se questionar e, talvez, encontrar um caminho para a cura.
Ao final da leitura, não resta dúvida: essa obra é uma reflexão poderosa sobre o ser humano, seus amores e suas perdas. E, se você ainda não se permitiu experimentar essa montanha-russa emocional, talvez esteja perdendo a chance de confrontar seus próprios demônios, suas agonias e, principalmente, suas esperanças. A pergunta que fica é: você vai deixar passar essa oportunidade de transformação?
📖 DA AGONIA DAS COISAS: OU PARA QUEM TAMBÉM SOFREU DE AMOR E OUTRAS MAZELAS
✍ by Bartolomeu Augusto
🧾 79 páginas
2015
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