DESPERTOS
Na morte do Tempo Gritos poéticos da Vida e da Quarentena
Danielle Damasceno da Silva
RESENHA

A quarentena trouxe à tona emoções que muitos preferiam esconder sob a superfície da rotina do dia a dia. Em meio a esta tumultuada realidade, surge Despertos: Na morte do Tempo: Gritos poéticos da Vida e da Quarentena, de Danielle Damasceno da Silva, um reflexo apurado e visceral dos pensamentos e sentimentos que nos invadiram durante esses meses de reclusão. Este livro se transforma em um grito liberto, uma ode não apenas à fragilidade da vida, mas também à força resplandecente que reside em cada um de nós, mesmo nos momentos mais sombrios.
Danielle, com suas palavras certeiras, toca na ferida aberta do isolamento social e nos convida a olhar não apenas para a dor, mas também para as transmissões de amor e solidariedade que emergem quando estamos reclusos. É neste emaranhado de experiências humanas que a autora nos convida a refletir sobre o que significamos para o outro e o que a vida pode nos ensinar a partir da dor e da solidão. Esse é um convite para a autoanálise intensa, um processo que nos força a nos despir das máscaras sociais e perceber o que realmente importa.
Os leitores têm se manifestado em meio a um mar de emoções conflitantes. Enquanto muitos exaltam a capacidade da autora de traduzir o indizível, outros criticam a intensidade poética que, em certas passagens, pode confrontar. Nessa experiência literária, não há espaço para meias palavras. É amor e revolta; é desespero e esperança. Assim, você será transportado para um universo onde a literatura se torna um balm para a alma, um espaço seguro para gritar, chorar e celebrar.
As palavras de Danielle reverberam como ecos de experiências coletivas. Neste contexto, o livro não é apenas uma coleção de poesias, mas sim uma ponte para a solidariedade, uma conexão que nos faz lembrar que não estamos sozinhos, mesmo nos dias mais tenebrosos. Ao virar as páginas de Despertos, você não apenas lê, mas sente as emoções pulsando, criando uma montanha-russa de sentimentos que levam o leitor a refletir sobre sua própria existência e os vínculos que formamos com o outro.
O ápice da obra ocorre quando a autora nos provoca a entender que a vida e a morte estão em um eterno entrelaçamento. A quarentena, com suas limitações, também se revela como um campo fértil para a criatividade, a introspecção e a redescoberta dos valores essenciais, elevando a experiência de leitura a um nível quase catártico.
Não adie a oportunidade de mergulhar nesta leitura transformadora. As páginas de Despertos oferecem mais do que um desabafo; elas apresentam a possibilidade de um renascimento emocional. Se você ainda não leu, saiba que está diante de uma oportunidade sem igual de conectar-se a uma experiência humana rica e transformadora, digna de ser eternizada na memória coletiva.🌌
📖 DESPERTOS: Na morte do Tempo: Gritos poéticos da Vida e da Quarentena
✍ by Danielle Damasceno da Silva
🧾 114 páginas
2020
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