Direito de Ser Lembrado, o - 2021
Roberto Brandão Federman Saldanha
RESENHA

Direito de Ser Lembrado não é apenas um livro; é um chamado à reflexão em tempos de obliteração e impessoalidade. Em uma sociedade cada vez mais marcada pela efemeridade, a obra de Roberto Brandão Federman Saldanha emerge como um farol, iluminando a importância da memória, da identidade e do direito intrínseco de ser reconhecido em um mundo que, muitas vezes, prefere apagar histórias.
A narrativa sustenta que a luta pelo reconhecimento é, de certa forma, uma batalha pela dignidade. O autor, com maestria, entrelaça aspectos jurídicos com uma visão humanística, provocando o leitor a questionar: quem somos? Por que nossas histórias - individual e coletivamente - são tão relevantes? Ao destrinchar o conceito de "direito de ser lembrado", Saldanha não só expõe questões legais, mas também filosóficas e emocionais que reverberam nas vidas de cada um de nós.
No entorno de sua escrita, Saldanha se revela um pensador inquieto. Ele tece críticas contundentes à desumanização trazida pela tecnologia, questionando se os meios digitais realmente preservam a essência da individualidade ou se, ao contrário, facilitam um apagamento sistemático. Sua análise é diretamente impactante, obrigando-nos a encarar uma realidade onde as memórias se tornam mercadorias, e o valor de um ser humano é medido pelo seu clique nas redes sociais. 😟
Os leitores não têm sido tímidos: a recepção da obra tem sido como um debate acalorado. Enquanto muitos exaltam a clareza e a profundidade do autor, outros expressam inquietação quanto à complexidade dos temas abordados. "Por que precisamos ser lembrados?", questionam alguns, numa reflexão que ecoa a urgência da obra. Para muitos, a resposta é simples: porque a memória é a cola que mantém unidos os fragmentos de nossas existências. Ela nos fornece raízes em um mundo constantemente em mudança.
A cada página, somos confrontados com a realidade social contemporânea, o impacto do esquecimento imposto e o papel que cada um de nós desempenha nesse jogo de memória. Ao discutir a cultura do cancelamento e o impacto dos algoritmos na nossa percepção de relevância, Saldanha não está apenas escrevendo um livro, mas levantando uma bandeira pela dignidade humana. 🚩
E se você ainda tem dúvidas sobre a importância desse assunto, pense nas pessoas que influenciaram a nossa história e cujas memórias permanecem vivas. Santos Dumont, Tarsila do Amaral, Zumbi dos Palmares - todos enfrentaram batalhas por reconhecimento. Agora, a pergunta é: o que você fará para garantir que sua história não se perca na imensidão do esquecimento?
A montanha-russa emocional que é Direito de Ser Lembrado não é apenas sobre o que foi, mas sobre o que ainda podemos construir. Afinal, a luta pelo direito à memória é também uma luta pela esperança, pela solidariedade e pela transformação. Neste mundo, onde a luz e a sombra se entrelaçam, não podemos nos permitir esquecer quem somos e o que representamos. E você? Está pronto para reivindicar o seu espaço nessa narrativa eterna? 🌍✨️
📖 Direito de Ser Lembrado, o - 2021
✍ by Roberto Brandão Federman Saldanha
🧾 376 páginas
2021
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