Economia do desejo

A farsa da tese neoliberal

Eduardo Moreira

Economia do desejo: A farsa da tese neoliberal é uma obra que poderia facilmente ser o grito de alerta em uma sala cheia de economistas engessados e políticas que mais parecem um teatro de ilusões. Eduardo Moreira tece, com maestria, uma crítica intensa e apaixonada ao neoliberalismo, revelando como suas promessas de liberdade e prosperidade se transformam em um labirinto de desigualdades e frustrações. Ao adentrar suas 96 páginas, você é imediatamente confrontado com uma realidade crua que faz o leitor questionar não apenas as estruturas econômicas, mas os próprios anseios que alimentam essas crenças.

O autor, nesse ensaio provocador, expõe a profunda contradição entre o desejo por um mundo mais justo e a realidade imposta por um sistema que idealiza a competição feroz em detrimento da solidariedade. Com uma linguagem incisiva e envolvente, Moreira nos obriga a refletir: o que realmente desejamos? E mais importante, quem está se beneficiando com esses desejos que alimentamos? Essa obra não é uma simples crítica econômica; é uma convocação à ação, um convite para rasgar as cortinas de fumaça que nos fazem acreditar que o neoliberalismo é a única saída.

Os leitores têm se manifestado com reações intensas e variadas. Alguns encontram em suas páginas um alento, uma luta compartilhada contra a maré da desumanização que o neoliberalismo propaga. Outros, porém, se sentem provocados a uma reflexão mais profunda e, muitas vezes, desconfortável. "Economia do desejo" não se restringe a uma análise acadêmica; vai além, fazendo uma intersecção entre economia e emoções humanas, capturando o que está em jogo quando falamos de desejos e necessidades em uma sociedade capitalista.

Lidar com as verdades incomodas que Eduardo Moreira expõe é como olhar no espelho e perceber as cicatrizes que a sociedade carrega. Os ecos de sua crítica ressoam na atualidade, especialmente em um contexto pós-pandemia, onde as disparidades sociais se tornaram ainda mais acentuadas. A obra nos leva a questionar a legitimidade de um sistema que, ao invés de promover um verdadeiro bem-estar, perpetua um ciclo de insatisfação e consumismo desenfreado.

Desafios não faltam; a proposta de um novo paradigma econômico, fundamentado em valores como empatia, justiça e cooperativismo, enfrenta a resistência de uma estrutura que insiste em se manter intacta. Em várias reações fervorosas, fica evidente que muitos leitores saem de sua leitura com um desejo ardente de transformação. Sinto uma urgência ao falar sobre a importância deste livro: ele propõe uma mudança radical não só na forma como entendemos a economia, mas, acima de tudo, no modo como nos relacionamos como sociedade.

"As críticas são pesadas", dizem alguns, mas São os bárbaros que vão contra os mitos do neoliberalismo e, como eles, Moreira está disposto a quebrar os tabus. Essa é uma leitura que pode ser desconfortável, mas é precisamente nesse desconforto que reside a semente da mudança. Cada parágrafo é um convite para a rebeldia, para a busca de uma consciência coletiva que nos tire das sombras da indiferença.

Viver e refletir sobre as verdades de Economia do desejo é participar ativamente de uma discussão que não se fecha nas páginas deste livro, mas se espalha como um contagiante vírus de transformação pelo mundo. Ao final, o verdadeiro desejo que a obra acende em nós é o de lutar por uma economia que não seja apenas uma farsa, mas uma manifestação autêntica de solidariedade e esperança. Não é apenas um livro; é um manifesto. 💥

📖 Economia do desejo: A farsa da tese neoliberal

✍ by Eduardo Moreira

🧾 96 páginas

2020

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