Editora Universitária, A cultura em prol do Império - A retórica colonial portuguesa em Angola veiculada na revista Cadernos Coloniais
Luiz Henrique Assis
RESENHA

Em A cultura em prol do Império - A retórica colonial portuguesa em Angola veiculada na revista Cadernos Coloniais, Luiz Henrique Assis desvela um dos capítulos mais obscuros e complexos da história colonial. O autor, com um olhar sagaz, mergulha nas entranhas da retórica colonial que moldou a percepção do império português sobre suas colônias, especialmente Angola. Sua análise não é apenas uma leitura; é um chamado para confrontar as narrativas que foram cuidadosamente construídas e disseminadas ao longo dos séculos.
As páginas deste livro extraem a essência de um passado que, embora já distante, ecoa fortemente nas dinâmicas sociais e culturais da sociedade contemporânea. Com uma linguagem acessível e incisiva, Assis nos obriga a olhar além da superficialidade dos fatos, instigando uma reflexão profunda sobre o papel da mídia colonial na formação de opiniões e na legitimação do poder imperial. Você, leitor, não pode ignorar o impacto que essas ideias coloniais ainda exercem sobre as nossas concepções atuais de identidade e cultura.
Ao explorar a revista Cadernos Coloniais, Assis revela como os discursos foram manipulados para justificar a dominação e a opressão. É uma jornada visceral, onde cada palavra escolhida por ele brilha como uma luz que ilumina as sombras da história, deixando claro que a cultura pode ser tanto uma arma quanto um escudo. O reconhecimento da opressão cultural é um passo essencial na busca pela verdade e, além disso, pela justiça social. O autor não hesita em expor a hipocrisia que permeia a narrativa colonial, desafiando o leitor a confrontar suas próprias crenças e preconceitos.
Os comentários dos leitores sobre esta obra vão desde admirações pelas suas abordagens provocativas até críticas que questionam a parcialidade da análise. Alguns elogiam a forma como Assis proporciona uma nova perspectiva sobre a história colonial, enquanto outros se sentem desconfortáveis com a maneira direta e crua com que os relatos são apresentados. Essa míriade de opiniões demonstra como o livro provoca um verdadeiro choque de realidade, levando os leitores a reavaliar suas próprias visões sobre a história e seus desdobramentos.
As emoções que emergem desta obra são intensas. Desde o medo do apagamento cultural até a raiva pelas injustiças cometidas, cada página é uma provocações que ressoam dentro de nós. Precisamos reconhecer que o passado colonial não é um fardo a ser esquecido, mas uma realidade a ser compreendida. E é essa a proposta que Assis apresenta: um mergulho profundo em uma narrativa que, longe de ser meramente histórica, se torna um espelho das nossas lutas atuais.
Em tempos de crescente polarização e crises de identidade, a leitura de A cultura em prol do Império emerge como um imperativo. É uma obra que não aceita passividade e instiga a ação, uma reflexão necessária que nos obriga a confrontar os ecos de um passado que ainda reverberam nas nossas vidas. Portanto, ao virar a última página, prepare-se para ser tocado, incomodado e, acima de tudo, transformado. Impactante e inquietante, a leitura desse livro é uma oportunidade imperdível de expandir horizontes e ampliar a compreensão sobre a complexidade das relações culturais e históricas que moldam a sociedade. 🌀
📖 Editora Universitária, A cultura em prol do Império - A retórica colonial portuguesa em Angola veiculada na revista Cadernos Coloniais
✍ by Luiz Henrique Assis
🧾 82 páginas
2013
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