Ensina-Me A Viver
Colin Higgins
RESENHA

Você está prestes a se deparar com um impacto literário de escala solar! "Ensina-Me A Viver", de Colin Higgins, é uma pérola que dilacera e regenera cada fragmento do seu ser, num balé sublime entre a alegria e a desilusão da existência humana. Publicado em 1973, em pleno fervor de um mundo dividido pela Guerra Fria, pelos ideais contestadores da contracultura e pela crise de valores que assolava a sociedade, o livro convida o leitor a visão rara sobre a experiência humana.
Este é o tipo de história que entra não só nos seus olhos, mas invade as suas entranhas e mexe com as suas fibras mais íntimas. Harold, um jovem obcecado pela morte, e Maude, uma octogenária que celebra a vida com uma paixão desenfreada e quase infantil, formam uma combinação simplesmente transcendente. Assim como o tempo se dobra sobre si mesmo, suas interações tecem uma tapeçaria vibrante, onde cada fio conduz o leitor a considerar os nós da própria existência.
Higgins desenha personagens com a precisão de um cirurgião emocional. Harold, perdido em seu abismo interior e fundos vislumbres de desespero, surge como um reflexo sombrio de qualquer alma que tenha sondado os territórios sombrios da psique humana. Seu encontro com Maude é praticamente uma explosão galáctica de cor e vitalidade em sua vida monótona e sujeita às agruras da busca de sentido.
Maude, por sua vez, é a encarnação de uma filosofia quase zenista, combinada a um anarquismo doce e sutil. Vive cada dia como se fosse o último - e por escolha consciente, faz de sua presença um manifesto de liberdade, contestação e amor incondicional, algo particularmente ressonante nas décadas tumultuadas mais recentemente. A leitura nos lança num vórtice onde o otimismo jubilante encontra o cinismo mais cruel, onde cada página disputa consigo mesma o domínio de nossos corações e mentes inquietas.
A sátira encontra a ternura num chute afável nas convenções sociais, obrigando cada um de nós a reverpreender o cotidiano. Harold e Maude formaram gerações não só no impacto literário, mas também no cinema, cuja adaptação perpetuou e cinzelou o status desta obra nas prateleiras da cultura pop.
Os críticos divergem como os ventos sobre uma montanha nebulosa. Alguns expressam amor eterno ("uma obra-prima cintilante do espírito humano!"), enquanto outros, envoltos em preconceitos hermenêuticos, descem torres de comentários avulsos e incompreensivos. No entanto, cada palavra escrita por Higgins é uma cápsula de temporalidade-esperança, certo convite ao regozijo mais básico de viver.
"Ensina-Me A Viver" transcendentalmente altera a nossa forma de vivenciar a realidade e as relações humanas. Com seu balanço exato de contundência estética e belíssimo drama humano, é um convite destruidor à reflexão profunda. Quem já viu os confins do sofrimento e voltou para relatar a beleza também entenderá a grandeza desta trajetória singular.
Portanto, caro leitor, deixe Harold e Maude ocuparem um lugar não só na sua estante, mas nos ciclos efêmeros de seus pensamentos diários. Respire fundo - você estará a um "clique" de redefinir o significado do que é, finalmente, viver. 🌟🤯
📖 Ensina-Me A Viver
✍ by Colin Higgins
🧾 144 páginas
1973
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