Esses corpos que me habitam no sagrado do existir
Geraldo Luiz De Mori De Mori
RESENHA

Esses corpos que me habitam no sagrado do existir é um convite visceral a explorar a complexidade do ser humano em sua essência mais profunda. Nesta obra do audacioso Geraldo Luiz De Mori, somos lançados a um universo onde a corporeidade não é apenas um traje passageiro, mas um templo sagrado, um espaço de construção de identidade e de dilemas existenciais.
As páginas deste livro dançam entre a biografia e a reflexão filosófica, instigando cada leitor a mergulhar na turbulência das próprias emoções. Aqui, a narrativa nos propõe um questionamento ardente: o que realmente significa existir? O autor, com uma prosa que transborda sinceridade e intensidade, nos empurra para um confronto direto com nossas verdades mais desconfortáveis. Ao longo da leitura, você perceberá que não é apenas um espectador; sua alma será convocada a participar dessa busca por significado e pertencimento.
Imagine-se confrontando suas vivências, seus corpos-físicos e espirituais-habitantes de uma existência repleta de nuances e sombras. A habilidade de De Mori em capturar a fragilidade da condição humana permeia cada parágrafo, instigando um turbilhão de emoções que vão da angústia à revelação. O autor mergulha no sagrado que existe dentro de nós, e o faz de maneira tão visceral que você sentirá cada palavra reverberar na sua própria história.
As opiniões sobre a obra são tão diversas quanto os próprios corpos que habitam em nós. Para alguns, o livro é um bálsamo para a alma, uma reflexão poderosa sobre a intersubjetividade que nos envolve. Por outro lado, há aqueles que apontam a densidade da prosa como um desafio, um labirinto de ideias que exige tempo e atenção. Mas é exatamente nesse exercício de reflexão que reside a magia de Esses corpos que me habitam no sagrado do existir: uma obra que não se apresenta para ser consumida rapidamente, mas sim para ser experimentada e ruminar.
Através de uma intrincada rede de relações humanas e espirituais, De Mori expõe o que há de mais humano em nós: a vulnerabilidade. O autor nos convida a entender que cada corpo carrega não apenas os próprios medos, mas também os ecos de todos os outros que passaram por nós. Como uma tapeçaria habilmente tecida, a obra é um chamado à solidariedade e à compaixão, enquanto nos lembra que estamos todos interligados em um mundo repleto de desafios.
Não é exagero afirmar que este livro é um divisor de águas. Através de suas páginas, você não apenas adquire conhecimento, mas também uma nova lente através da qual ver o mundo. As experiências compartidas por De Mori são universais, e o modo como ele retrata a beleza e a dor da existência humana é, ao mesmo tempo, tocante e devastador.
Fique atento! Ao fechar o livro, você pode sentir a necessidade urgente de revisitar suas próprias experiências, de reavaliar os corpos que habitam em você e o espaço que cada um ocupa na sua jornada. Esses corpos que me habitam no sagrado do existir é mais do que uma leitura; é um chamado à ação, uma oportunidade de transformação. 💥 É hora de encarar suas camadas, suas narrativas, e descobrir a beleza que reside na vulnerabilidade de ser humano. Não deixe passar essa chance de tocar a sua essência!
📖 Esses corpos que me habitam no sagrado do existir
✍ by Geraldo Luiz De Mori De Mori
🧾 286 páginas
2022
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