"Eu" Pandêmica
Maria Cleunice Fantinati Da Silva
RESENHA

A vida, em seus altos e baixos, nos ensina a dançar conforme a música. No entanto, o que acontece quando essa música se transforma em uma sinfonia caótica, como a que vivemos durante a pandemia? É nesse cerne de desassossego e incerteza que "Eu" Pandêmica, de Maria Cleunice Fantinati Da Silva, nos leva a uma reflexão profunda e necessária. A autora, com uma prosa afiada, mergulha nas turbulentas emoções e vivências de um mundo em crise, nos obrigando a encarar nossos medos e anseios com uma sinceridade quase brutal.
Esta obra não é apenas um relato; é um grito de socorro e resistência. Através de 58 páginas, ela oferece um espelho da sociedade, revelando as fissuras nas relações humanas, a fragilidade da saúde mental e a solidão exacerbada. "Eu" Pandêmica não é uma leitura leve; é um convite ao mergulho profundo no abismo do que significa viver em um tempo de pandemia. Ao folhear suas páginas, você encontrará a verdade crua de uma geração que se viu forçada a se reinventar em meio ao caos. 🌪
Os comentários dos leitores são uma mistura de intensidade e reflexão. Muitos apontam como a autora conseguiu capturar a essência do desespero e da esperança, enquanto outros se sentiram incomodados pela sua abordagem direta. As críticas vêm em diferentes tons: alguns elogiam a vulnerabilidade exposta, enquanto outros acham que a obra poderia ter navegado por águas mais calmantes. Contudo, essa pluralidade de reações é, em si, um testemunho da relevância da obra no atual contexto.
Maria Cleunice não se limita a contar sua história, mas amplia a discussão ao explorar o impacto da pandemia nas relações familiares, no trabalho e no cotidiano. É como se cada palavra pulsasse com a urgência de um lembrete: precisamos conversar sobre isso. Seria um erro bancar a indiferença em tempos em que a fragilidade da vida se torna tão palpável.
Em um momento em que muitos de nós se sentem perdidos, "Eu" Pandêmica se apresenta como um farol, iluminando aspectos que preferimos ignorar. É impossível não se emocionar com a sinceridade nas experiências compartilhadas. A obra provoca risos, lágrimas e uma conexão visceral com o sofrimento alheio, fazendo com que você perceba que, apesar da solidão, todos estamos juntos nesta tempestade. 🌊
A habilidade da autora em traduzir suas vivências em palavras nos leva a sentir o peso da incerteza, ao mesmo tempo que nos inspira a encontrar caminhos de superação. O que você vai encontrar entre suas páginas não é um manual de sobrevivência, mas um convite para refletir sobre o que significa ser humano em tempos de desasossego. E, acredite, você não vai querer ficar de fora dessa conversa.
📖 "Eu" Pandêmica
✍ by Maria Cleunice Fantinati Da Silva
🧾 58 páginas
2021
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