Eu sozinha
Marina Colasanti
RESENHA

Em um mundo onde a solidão se torna cenário, Eu sozinha, de Marina Colasanti, é uma verdadeira ode à introspecção. 🌌 A autora, com sua prosa delicada e incisiva, nos leva a refletir sobre as nuances da solidão e o que ela significa nas distintas fases de nossas vidas. São histórias que nos invadem, que frequentemente nos vislumbram em momentos de vulnerabilidade, mas também de força extraordinária.
Colasanti, que já é um ícone da literatura brasileira, não se limita a abordar a solidão como um mero estado emocional; ela a explora em suas diversas cores e texturas. A solidão da infância, repleta de sonhos e descobertas, contrasta com a solidão da maturidade, onde as memórias se tornam uma companhia constante, mas também uma fonte de dor. Cada página é um convite para adentrar em um labirinto de sentimentos, onde o leitor se percebe refletido e, ao mesmo tempo, desafiado a confrontar seus próprios medos e anseios.
Ao longo dessa obra, encontramos personagens que são ecos de nós mesmos, com suas lutas, medos e conquistas. Os relatos são construídos com uma sensibilidade quase poética, levando o leitor a sentir cada emoção como se fosse parte de sua própria jornada. A narrativa flui como um rio, ora sereno, ora turbulento, mas sempre repleto de profundidades a explorar.
Os comentários dos leitores revelam um espectro de reações intensas. Muitos ressaltam a capacidade de Colasanti de tocar o coração, enquanto outros talvez se sintam agitados pelos questionamentos que a obra provoca. Não é incomum que os leitores mais sensíveis se vejam à beira das lágrimas, ou que, ao fecharem o livro, sintam uma necessidade urgente de se reconectar consigo mesmos e com as vozes que muitas vezes abafamos em meio à correria do cotidiano. É essa dualidade de sentimentos que transforma a leitura numa experiência poderosa e transformadora.
Eu sozinha não é apenas um livro; é uma profunda reflexão sobre a condição humana. Enquanto mergulha nas sombras e luzes da solidão, Colasanti nos propõe um olhar atento sobre o que significa estar verdadeiramente presente em nossa própria vida. Este é um convite que, se aceito, promete não apenas um vislumbre, mas uma verdadeira revolução interior.
Ao final, fica a indagação: o que você vai fazer com essa nova perspectiva sobre a solidão? O eco das palavras de Colasanti ressoará em sua mente como um chamado, uma convocação a abraçar a solitude não como um fardo, mas como uma oportunidade de autodescoberta. Não fique à margem dessa experiência intensa; deixe-se envolver pela magia das palavras que transformam e revelam. ✨️
📖 Eu sozinha
✍ by Marina Colasanti
🧾 112 páginas
2018
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