Eu, Supermalvado
Alessandro Sanna
RESENHA

Eu, Supermalvado não é apenas um livro, é um convite envolvente para mergulhar em um universo onde a malvadeza é quase uma arte! Sob a pena do talentoso Alessandro Sanna, essa obra cativa não só pela estética, mas pela profundidade de suas reflexões que dançam entre o humor e a crítica social. Com apenas 32 páginas, a narrativa se desenrola de maneira astuta, levando o leitor a uma viagem pelos labirintos da mente de um anti-herói fascinante.
Neste universo, Sanna nos apresenta um protagonista que é a personificação do que muitos temem: o vilão. Mas aqui, ele não é apenas malvado por natureza; ele é cativante, trazendo à tona questões sobre o que realmente significa ser "bom" ou "mal". É uma discussão que nos provoca a pensar sobre nossas próprias escolhas e valores, fazendo com que a linha entre o certo e o errado se torne cada vez mais tênue. Ao longo das páginas, podemos sentir a tensão das decisões que moldam nossas vidas, enquanto a dualidade da moralidade nos envolve em uma rede de complexidades e dilemas éticos.
Os leitores mais apaixonados não conseguem evitar se envolver com a estética vibrante e os traços caricaturais que Sanna emprega. A arte é uma poderosa aliada na narrativa, proporcionando uma imersão visual que acentua as emoções despertadas por cada cena. A simplicidade das ilustrações esconde uma profundidade que toca o âmago da condição humana. Você não lê esta obra, você a sente!
As opiniões sobre Eu, Supermalvado variam entre aqueles que se encantam com sua proposta inovadora e os que criticam sua abordagem ousada. Alguns leitores afirmam que esse estilo irreverente e a subversão dos clichês do "herói" são um sopro de frescor na literatura infantojuvenil. Outros, porém, sentem-se desconfortáveis com a idolatria da maldade que o livro pode provocar nas mentes mais impressionáveis. Contudo, essa dualidade de reações é o que torna a obra ainda mais intrigante!
Além disso, Sanna, com sua perspectiva única, desafia os limites do que costumamos considerar como moralmente aceitável, criando espaço para conversas não apenas no seio familiar, mas também em ambientes educacionais. A obra se torna uma ferramenta poderosa para discutir conceitos de ética e moralidade, algo que é absolutamente necessário no mundo contemporâneo.
Eu, Supermalvado, portanto, vai muito além de ser uma simples publicação infantojuvenil. Ele provoca risos e reflexões que reverberam no silêncio da leitura. Com cada página, a emoção palpita em nossos corações e desdobra-se em questionamentos poderosos que nos grudam nas palavras. Não é apenas uma história; é um espelho que reflete o que há de mais profundo e, por vezes, sombrio em nós. Você não vai querer perder essa viagem transformadora, não é? 🌪✨️
📖 Eu, Supermalvado
✍ by Alessandro Sanna
🧾 32 páginas
2014
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