JOGUEM MINHAS CINZAS NOS ANDES
SIRLEI DUTRA DE QUADROS
RESENHA

"Joguem Minhas Cinzas nos Andes" não é apenas um livro; é um grito poderoso da alma, uma travessia por desfiladeiros emocionais que nos levam a refletir sobre a perda, a memória e a conexão com nossas raízes. Com uma prosa límpida e envolvente, Sirlei Dutra de Quadros nos apresenta uma narrativa que mescla autobiografia e ficção, tecendo os fios de sua própria história com os de muitos outros que carregam a dor da perda e a esperança de um recomeço.
Neste livro, a autora mergulha nas águas profundas da tristeza ao lidar com a morte de um ente querido. As cinzas, que a princípio simbolizam um fim, tornam-se uma oportunidade para uma nova jornada - um chamado para reverenciar os que se foram, enquanto se busca um significado maior nas memórias e tradições familiares. A força que emana das páginas revela a capacidade de transformação da dor e a beleza da lembrança. Você sente isso? É quase como se o próprio ambiente andino se tornasse um personagem vivo, pulsando com a nostalgia e a aspiração de renascimento.
Os leitores se veem diante de um espetáculo de sentimentos: a tristeza que se entrelaça com a esperança, a solidão que é amenizada pela comunhão com as tradições. Críticas surgem, claro, como a necessidade de se confrontar com o que está enterrado sob as cinzas. Muitos encontram conforto na forma como a autora discorre sobre esses temas, enquanto outros questionam a profundidade emocional apresentada. A beleza da obra, no entanto, reside exatamente nessa coexistência de opiniões.
Os comentários indicam que "Joguem Minhas Cinzas nos Andes" não apenas toca o coração, mas o desarma. Uma leitora mencionou o impacto que a leitura teve em suas reflexões pessoais sobre a vida e a morte, enquanto outra destacou a escrita como uma lufada de ar fresco, capaz de conduzir o leitor a uma viagem introspectiva. É impossível não se deixar levar por essa montanha-russa de emoções que Sirlei nos convida a enfrentar.
Ao longo da obra, emerge um pano de fundo histórico que remete à cultura andina, rica em rituais e significados que conferem uma nova camada à narrativa. A conexão do autor com essa cultura revela um mundo que vive na tensão entre o sagrado e o profano, o material e o espiritual. Os Andes se tornam não apenas um cenário, mas o próprio palco de um drama humano - e você, querido leitor, está convidado a fazer parte dessa encenação.
Quando lemos "Joguem Minhas Cinzas nos Andes", somos lembrados de que cada despedida pode se transformar em um novo começo. A obra não só reverbera as vozes dos que partiram, mas ecoa a necessidade de escutarmos nossas próprias vozes interiores. As cinzas, ao serem lançadas, não desaparecem: elas flutuam, se espalham e se entrelaçam com o universo, reforçando a ideia de que a jornada da vida é muito mais do que um simples ciclo de nascimento e morte. É uma dança constante de memórias, esperanças e reconciliações.
Se ainda não se deixou levar por essa obra, corra, não fique de fora! Há um universo inteiro esperando para ser explorado através das palavras de Sirlei, e você não vai querer perder a oportunidade de sentir na pele tudo o que essa história provocante tem a oferecer. 🕊✨️
📖 JOGUEM MINHAS CINZAS NOS ANDES
✍ by SIRLEI DUTRA DE QUADROS
🧾 152 páginas
2022
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