John Dewey e a educação infantil
Entre jardineiras e cientistas
Ieda Abbud
RESENHA

Em um mundo onde a educação parece ser um campo de constantes disputas ideológicas e metodológicas, John Dewey e a educação infantil: entre jardineiras e cientistas surge como um verdadeiro bálsamo de reflexão e renovação. Ieda Abbud não se limita a discutir o legado de Dewey; ela abre um diálogo profundo sobre como suas ideias reverberam no universo infantil, unindo o lúdico ao científico de uma maneira encantadora.
A obra nos provoca a olhar para a educação infantil não apenas como uma fase da vida, mas como um espaço sagrado de experimentação e descoberta. Abbud nos mostra que a proposta de Dewey ultrapassa o mero ensino e se transforma em vivência. Não estamos falando aqui de uma simples didática, mas de um clamor por uma educação que se conecte à vida real, que prepare o indivíduo para ser pensador crítico, criativo e ativo na sociedade.
Você já parou para pensar em como a educação molda o futuro? Dewey acreditava que a experiência era a chave para o aprendizado e que a educação não deveria ser vista como um mero depósito de conhecimento. Ao contrário, cada interação, cada projeto desenvolvido com a garotada, é uma oportunidade de plantar sementes que podem frutificar em mentes curiosas e questionadoras. E é exatamente esse o cerne da obra, um convite para que olhemos além do convencional e abracemos uma abordagem que utiliza a ciência como aliada na formação dos pequenos.
Mas a imersão no pensamento de Dewey não é apenas uma viagem filosófica; é um grito de alerta! Em tempos de superficialidades e educações robotizadas, Abbud nos lembra que é imprescindível alimentar a curiosidade infantil. E aqui, há um contraste poderoso: entre as jardineiras que simbolizam o cuidado e a proteção, e os cientistas, que personificam a busca incessante pelo conhecimento. A fusão desses dois mundos é o que pode gerar um aprendizado que realmente faça sentido, que crie crianças capazes de questionar, de extrapolar e de se transformar em cidadãos conscientes.
Os leitores reagem a isso de formas diversas, e é fascinante perceber as vozes que emergem dessa leitura. Há os que veem a obra como um resgate das verdadeiras bases da educação, enquanto outros ainda se agarram a velhos paradigmas que insistem em desacreditar a importância do brincar e da experiência na formação do ser humano. É um choque de opiniões que torna a discussão ainda mais rica e necessária. 🌱
Cada capítulo é uma porta aberta para novas possibilidades, e Abbud, com sua escrita fluida e instigante, não se limita a apenas tecer elogios a Dewey, mas expõe as fragilidades e os desafios da educação contemporânea. O mais impactante? Ela nos provoca a reflexão necessária sobre o papel que cada um de nós desempenha nesse cenário. Afinal, _como podemos nós contribuir para uma educação que não apenas ensina, mas que transforma?_
Em meio a essa conversa apaixonante, a obra de Ieda Abbud brilha como um farol que ilumina os caminhos da educação, lembrando-nos da responsabilidade que temos em nutrir as mentes inquietas que estão se desenvolvendo diante de nós. Portanto, se você deseja não apenas entender, mas também ser parte ativa dessa discussão vital para o futuro, esse livro é seu ponto de partida!
Um verdadeiro convite à ação, John Dewey e a educação infantil: entre jardineiras e cientistas é uma leitura imperdível, que não só promete mexer com suas concepções sobre educação, mas também desafia você a fazer parte dessa revolução silenciosa, onde o conhecimento se entrelaça com a experiência e onde cada criança é, de fato, o cientista do seu próprio aprendizado. 🌟
📖 John Dewey e a educação infantil: entre jardineiras e cientistas
✍ by Ieda Abbud
🧾 136 páginas
2011
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