Layla, a menina síria
Cassiana Pizaia; Rima Awada; Rosi Vilas Boas
RESENHA

Layla, a menina síria é uma jornada emocional que exige seu olhar e seu sentimento. Sinta o peso das lágrimas que inundam os olhos de uma menina em meio ao caos de uma guerra insana, levada por uma base narrativa que mistura a inocência da infância com a brutalidade da realidade. Ao folhear suas páginas, você não apenas lê; você vive, respira e se despedaça junto à protagonista.
O livro, escrito por um trio de autoras talentosas - Cassiana Pizaia, Rima Awada e Rosi Vilas Boas - não é somente uma narrativa; é um grito ensurdecedor contra a indiferença do mundo. Layla, com seu olhar penetrante e seus sonhos despedaçados, representa cada criança síria que teve sua infância arrancada por guerras, bombardeios e deslocamentos forçados. Temas como coragem, esperança e resiliência transbordam das páginas, fazendo do livro uma peça indispensável no cenário contemporâneo.
Quem não se emociona ao acompanhar a trajetória de Layla, que, em meio a tantos pesadelos, ainda encontra forças para sonhar? A história é um lembrete brutal e necessário das consequências desastrosas do conflito, obrigando-nos a confrontar nossa própria humanidade. Como você se sentiria se, em um estalar de dedos, tudo o que conhece se tornasse cinzas? O sofrimento que atravessa cada linha ressoa com as vozes silenciadas de milhões.
As opiniões dos leitores revelam a profundidade dessa obra. Muitos elogiam a forma única como os autores conseguem proporcionar um olhar íntimo sobre a vida de uma criança em um cenário de guerra, enquanto outros criticam a maneira direta e sem rodeios com que a dor é apresentada. Não há espaço para eufemismos aqui; a realidade é dura e precisa ser encarada como tal. 📖 Há quem sinta raiva por toda a impotência que essas histórias transmitem, mas essa é a essência da obra: não nos deixar confortáveis. Somos convocados a agir.
Nesse sentido, Layla, a menina síria é um convite à reflexão. Ao mergulhar nesse universo, você não apenas se depara com uma história; você é desafiado a mudar a narrativa. Como será que podemos ajudar a transformar essa realidade? O poder da literatura se revela numa escala impressionante, mostrando que, embora a história de Layla seja de dor, é também de esperança.
Ao final, você poderá até se perguntar: "O que eu faria se fosse Layla?" E essa pergunta, meu caro leitor, pode ser o primeiro passo para um mundo mais solidário e consciente. Porque, ao entendermos as lutas de Layla, somos apresentados a um espelho que reflete nossas próprias batalhas. Não ignore esse reflexo. Deixe que ele te transforme.✨️
📖 Layla, a menina síria
✍ by Cassiana Pizaia; Rima Awada; Rosi Vilas Boas
🧾 88 páginas
2018
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