LEVIATÃ
Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil
Thomas Hobbes
RESENHA

LEVIATÃ: Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil é mais do que uma obra filosófica; é um chamado à reflexão sobre a essência do poder e a natureza humana. Thomas Hobbes, em seu tratado seminal, mergulha no abismo da condição humana, desnudando os instintos primordiais que governam nossas ações e a necessidade de um poder centralizador para garantir a paz e a ordem.
Em tempos de incerteza, a obra ressoa como um eco forte, relembrando-nos que, no fundo, somos todos seres em busca de proteção em meio ao caos. Hobbes, um pensador relevante para compreender a política moderna, articula a ideia de que o homem é, por natureza, egoísta e violento. É essa perspectiva sombria que faz da leitura de Leviatã uma experiência quase visceral - a inevitabilidade da luta pelo poder e a fragilidade dos pactos sociais são palpáveis em cada página.
Ao atravessar suas 440 páginas, você se depara com a engenhosidade da estrutura hobbiana, que se desdobra entre matéria, forma e poder, materializando a pergunta que nunca sai de moda: o que é o Estado? O Leviatã, essa figura tão emblemática, emerge como um monstro que representa a soma de todas as partes - a coletividade na busca por um líder forte, o que sempre provoca as mais variadas controvérsias entre os leitores. Uns o veem como uma salvação, outros como um opressor implacável. Esse é o dilema que Hobbes habilmente instiga.
Os ecos de suas ideias podem ser percebidos em diversos pensadores influentes ao longo da história, desde o Iluminismo até a política contemporânea. Seus conceitos moldaram os fundamentos das teorias sociais modernas e provocaram debates acalorados sobre a moralidade do poder. Nomes como Rousseau e Kant, por exemplo, não teriam alcançado suas reflexões sem a provocação inicial de Hobbes.
As reações à obra são intensas. De um lado, críticos argumentam que Hobbes superestima a precariedade do estado natural do homem, e advogam pela bondade inerente da humanidade. Por outro lado, os defensores o exaltam como um profeta da razão política. A controvérsia palpita nas resenhas e comentários dos leitores, que se dividem entre a adoração e a aversão ao autor.
Essa obra é um espelho da sociedade contemporânea, repleta de fragmentos que refletem nosso estado atual. A luta pelo controle, a evolução dos estados e a busca incessante por um pacto social, tudo isso é apresentado por Hobbes com uma clareza que ainda instiga debates acalorados nos dias de hoje. A ideia do Leviatã ainda pode ser vista e discutida nas esferas do poder moderno, com suas implicações para a liberdade individual e a governança.
Ler Leviatã é enfrentar uma realidade que muitos preferem ignorar. É o convite para confrontar nossas próprias crenças sobre o poder, a sociedade e a condição humana. Você, leitor, está disposto a desafiar suas convicções e mergulhar nesse universo de introspecção e revelações? A escolha é sua, e as consequências podem ser revolucionárias! 🌪
📖 LEVIATÃ: Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil
✍ by Thomas Hobbes
🧾 440 páginas
2019
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