Machado de Assis. Permanências
Marta de Senna; Hélio de Seixas Guimarães
RESENHA

Quando se fala em clássicos da literatura brasileira, o nome de Machado de Assis surge como uma tempestade em meio à calmaria. Agora, a obra Machado de Assis. Permanências, escrita por Marta de Senna e Hélio de Seixas Guimarães, não é apenas uma exploração do gênio machadiano, mas um convite a mergulhar nas nuances de sua existência e legado. Neste universo, somos confrontados com as memórias, as resiliências e a persistência de um dos maiores ícones da literatura mundial.
É quase palpável a energia que pulsa nas páginas dessa obra, que desafia as convenções e provoca reflexões profundas. A narrativa não se limita a enaltecer a figura de Machado; ela repele a superficialidade e busca conectar o leitor à sua alma criativa. O que faz desse livro um marco? A habilidade dos autores em entrelaçar a cronologia da vida de Machado com episódios da história brasileira é como uma dança hipnótica, onde a literatura se torna um reflexo da sociedade. Você sente isso? As páginas vibram com a potência da crítica social que ele tão bem percebeu e retratou.
Os autores, ao tecerem uma tapeçaria de relatos e análises, nos fazem reviver um tempo em que a literatura não era apenas um passatempo, mas uma arma afiada. Através das lentes de Permanências, você consegue enxergar a evolução do pensamento brasileiro, suas contradições e a complexidade de um país em transição, esculpido pelas palavras de um verdadeiro maestro das letras. Em cada parágrafo, há uma provocação, um chamado à ação; a história não é um mero pano de fundo, mas um protagonista que clama por justiça e reconhecimento.
Os leitores que se aventuraram por Machado de Assis. Permanências expressaram uma variedade de emoções, desde a admiração profunda até a reflexão crítica. Alguns destacam a clareza com que os autores desnudam a obra machadiana, enquanto outros consideram que, em meio a tanto amor, falta um pouco da crueza que a vida real impõe. O que fica, porém, é a certeza de que a obra deixa uma marca indelével no coração de quem a lê.
No final, o que podemos levar dessa experiência literária é a urgência de revisitarmos o legado de Machado de Assis não apenas como um autor, mas como um espelho social. Machado de Assis. Permanências não se trata apenas de recordar suas obras; é um grito em defesa da literatura como um espaço vivo, pulsante e sempre atual. Ao virar a última página, você se pergunta: como a literatura pode modelar o futuro e nos fazer refletir sobre nossas permanências? Um convite irresistível à reflexão e à mudança. 🖋✨️
📖 Machado de Assis. Permanências
✍ by Marta de Senna; Hélio de Seixas Guimarães
🧾 320 páginas
2017
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