Madrugada
De Kerouac e Bukowski a Olavo de Carvalho e Roger Scruton; ironia que refina, humor que consola, filosofia da grande beleza infinita
Leones Marion
RESENHA

A obra Madrugada: De Kerouac e Bukowski a Olavo de Carvalho e Roger Scruton de Leones Marion não é apenas uma coletânea de reflexões; é um renascimento da sabedoria e ironia que permeiam a existência humana. O autor nos apresenta uma jornada literária e filosófica que transita entre ícones da literatura e da filosofia, unindo vozes tão variadas, mas essencialmente humanas, que ressoam em cada página, como um desafio ao nosso entendimento sobre o mundo e nós mesmos.
Entre as linhas do texto, somos convidados a revisitar a crueza de Bukowski, o beatnik Jack Kerouac, e até mesmo a rigidez do pensamento crítico de Olavo de Carvalho. Leones Marion utiliza essas figurações para entrelaçar o humor mordaz e a filosofia da beleza infinita, uma combinação incandescente que provoca sorrisos e reflexões profundas. É uma dança literária marcada pela leveza da ironia que nos consola nas noites mais sombrias.
Diante da banalidade do cotidiano, Marion apresenta não apenas uma crítica, mas uma celebração da vida. Os leitores frequentemente expressam que a obra gera uma espécie de epifania, uma ruptura na monotonia das ideias que todos nós, em algum momento, aceitamos sem questionar. Um crítico chegou a afirmar que ler Madrugada é como beber um vinho caro: as notas se desdobram, uma mais rica que a outra, revelando camadas que antes não se percebiam.
E o que dizer do estilo provocador de Marion, que nos transporta com sua prosa ousada? Cada parágrafo é uma provocação, um convite a duvidar do que já se conhece e a encaixar novas peças no quebra-cabeça da própria realidade. O leitor deixa a obra não apenas informado, mas transformado, disposto a encarar a vida com um novo olhar. É como se a leitura pudesse gerar uma metamorfose pessoal, um estado de alerta sobre a beleza complexa que frequentemente ignoramos.
Essa transição incessante entre humor e filosofia não é feita por mero capricho; é uma estratégia eficaz para systematizar novas percepções em um mundo saturado de ruído e superficialidade. Há uma reflexão sobre a importância da busca por significado, mesmo quando envolta em ironia, em que o autor nos convida a entender que a beleza pode e deve coexistir com o sofrimento. Nos universos paralelos de Bukowski e Scruton, e em cada citação brilhante, reside uma ressonância que ecoa em nossos corações.
Talvez a maior riqueza de Madrugada esteja justamente em seu ableismo ao tocar em temas que, apesar de sua gravidade, são abordados com leveza. Ao longo da obra, Leones Marion se mostra um maestro da palavra, regendo uma orquestra de pensamentos que desafiam o leitor. Não é à toa que muitos frequentadores de fóruns literários afirmam que a leitura deste livro é essencial para quem busca uma vida mais profunda e significativa.
No final, deixo um convite implícito: atreva-se a explorar Madrugada! A obra não é apenas mais um título na estante, mas uma jornada que solicita seu envolvimento. Se permita ser tocado, provocar risos e reflexões, e entre em sintonia com a proposta audaciosa de Leones Marion. A madrugada é longa, e é hora de iluminá-la com a beleza das suas palavras. ✨️
📖 Madrugada: De Kerouac e Bukowski a Olavo de Carvalho e Roger Scruton; ironia que refina, humor que consola, filosofia da grande beleza infinita
✍ by Leones Marion
🧾 38 páginas
2019
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