Manual do policial antifascista
O que pensa e como atua um agente de segurança que luta pelos direitos
Leonel Radde
RESENHA
Manual do policial antifascista: O que pensa e como atua um agente de segurança que luta pelos direitos é a provocativa obra de Leonel Radde que não se limita a ser apenas um guia técnico para agentes de segurança. Ele se torna um manifesto apaixonado, um chamado ardente à reflexão sobre as intricadas relações entre polícia, direitos humanos e o fascismo que se infiltra na sociedade. Este livro desafia o leitor a confrontar seus próprios preconceitos e a entender o papel fundamental que a segurança pública pode desempenhar na defesa da democracia e dos direitos de todos.
Radde, com sua experiência vivida, não apenas descreve o que um policial antifascista pensa; ele revela como essa ideologia se traduz em ações no cotidiano das forças de segurança. Em um cenário onde a violência e a opressão se entrelaçam, ele propõe um olhar humano e crítico sobre aqueles que ocupam a posição de poder. O autor nos provoca: você, leitor, entende a responsabilidade que vem com a farda? O que significa, realmente, proteger e servir em tempos de intolerância e divisão?
Os ecos desse livro reverberam na atualidade, especialmente em um Brasil marcado por polarizações e crises de direitos civis. A obra se transforma em um documento histórico, um testemunho da necessidade urgente de uma abordagem policial que respeite e defenda a dignidade humana. Radde articula sua argumentação de forma clara e visceral, fazendo os leitores questionarem a narrativa predominante que muitas vezes demoniza a figura do policial.
Os comentários dos leitores são diversos e intensos. Enquanto alguns o consideram uma leitura essencial e transformadora, outros se sentem desafiados por suas ideias provocativas. Há quem critique a visão de Radde como excessivamente idealista, mas essa é precisamente a força da obra: ela incomoda, provoca e, acima de tudo, convida à ação. Esse é um convite a sair da zona de conforto, a entender que a luta contra o fascismo é uma responsabilidade compartilhada.
A proposta do Manual do policial antifascista vai além da teoria; ele aborda a necessidade de um embate real contra a opressão, levando em consideração a história que moldou a polícia brasileira e suas interações com as diversas camadas sociais. Numa construção rica em análise e reflexão, Radde tece uma narrativa que combina dados históricos e experiências pessoais, desnudando o peso da história e suas implicações no presente.
Não ler esta obra é, de alguma forma, ignorar um dos mais prementes debates da nossa sociedade. O que está em jogo não é apenas o futuro da segurança pública, mas a própria definição do que significa ser humano em uma sociedade que luta contra o retrocesso. Manual do policial antifascista é uma leitura obrigatória para quem busca compreender a complexidade da luta por direitos, um verdadeiro grito de alerta e esperança. Você não pode se dar ao luxo de ficar de fora dessa discussão! 🚨
📖 Manual do policial antifascista: O que pensa e como atua um agente de segurança que luta pelos direitos
✍ by Leonel Radde
🧾 160 páginas
2022
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