Mataram Marielle
Como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou o submundo do crime carioca
Chico Otavio; Vera Araújo
RESENHA

Mataram Marielle: Como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou o submundo do crime carioca é um grito na escuridão, uma obra que transcende as páginas e ressoa nas veias de um Brasil que se recusa a calar. A narrativa contundente de Chico Otavio e Vera Araújo não é apenas a crônica de um crime brutal; é um convite à reflexão sobre o estado das coisas no Rio de Janeiro e, por extensão, no Brasil. A história de Marielle Franco e Anderson Gomes não é apenas uma tragédia pessoal; é uma representação vívida das lutas e das injustiças que permeiam nossa sociedade.
À medida que as páginas se desdobram, você se vê confrontado com questões profundas sobre corrupção, desigualdade e o poder do crime organizado. Esses dois indivíduos, que lutaram incansavelmente por justiça e igualdade, foram silenciados, mas suas vozes ecoam mais alto do que nunca nas palavras que compõem este livro. A leitura é de arrepiar, um convite a mergulhar nas sombras que muitas vezes preferimos ignorar. 😢
A obra não se limita a contar uma história de dor; ela explora o contexto em que tudo ocorreu. É um mergulho nas entranhas do submundo carioca, onde a política se entrelaça com o tráfico e a violência. A pesquisa meticulosa de Otavio e Araújo revela um emaranhado de relações e interesses que expõem a fragilidade do Estado diante do crime. A indignação brota a cada palavra, cada evidência apresentada, e você se vê consumido por uma raiva que não pode ser ignorada. O que é justiça em um ambiente tão repleto de impunidade? A pergunta paira no ar como uma sombra ameaçadora.
Os leitores expressam emoções mistas sobre a obra. Enquanto muitos enaltecem a coragem e a clareza com que os autores tratam o tema, outros argumentam que a abordagem poderia ser ainda mais incisiva. No entanto, a maioria concorda que Mataram Marielle é um alerta urgente sobre a realidade perversa que enfrenta o país. Não se trata apenas de narrar um crime; trata-se de convocar o leitor a não se desviar do olhar, a não fechar os olhos para o que se passa à sua volta. 🔥
Neste contexto, a linguagem utilizada pelos autores é uma arma poderosa. A prosa é direta, impactante, capaz de cortar como uma faca afiada. Eles não temem tocar em feridas abertas; ao contrário, fazem questão de expor as cicatrizes que ainda sangram. A indignação é palpável, e a necessidade de justiça é um clamor que não pode ser ignorado. A obra transformou-se em uma referência para muitos ativistas e cidadãos que buscam justiça social, dando voz àqueles que foram silenciados.
Ao concluir a leitura, uma sensação de urgência paira no ar. O que você fará com essa informação? Que mudanças você poderá promover em sua própria realidade? Os autores não oferecem respostas fáceis, mas o convite para a reflexão é inegável. Mataram Marielle não é apenas um livro; é uma peça crucial de um quebra-cabeça maior que exige a participação de todos nós. A compaixão e a solidariedade se tornam indispensáveis quando nos deparamos com as verdades cruéis que transformam vidas em números e histórias em estatísticas.
Portanto, não leia apenas por curiosidade; mergulhe nesta leitura transformadora. Avance e descubra como essa tragédia expôs as entranhas de um sistema que precisa urgentemente de mudança. O passado não pode ser ignorado, mas, com cada página lida, você pode se tornar parte da construção de um futuro mais justo e humano. Mataram Marielle é uma obrigação para todos que se importam. A revolta e a resistência começam por você! 🔊💔
📖 Mataram Marielle: Como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou o submundo do crime carioca
✍ by Chico Otavio; Vera Araújo
🧾 208 páginas
2020
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