Menino que Mordeu Picasso
Antony Penrose
RESENHA

Menino que Mordeu Picasso não é apenas uma história fascinante; é uma viagem emocional através da arte, da infância e da criatividade. Com maestria, Antony Penrose apresenta uma narrativa que envolve e instiga, nos transportando para um cenário onde os traços de um lápis se transformam em experiências vividas, coloridas e, acima de tudo, memoráveis. 😊
O livro, que mergulha na relação do autor com o icônico pintor Pablo Picasso, é um testemunho da vivacidade e da genialidade da arte. A obra traz à tona um menino inquieto, que não se contentava em apenas admirar as obras de Picasso, mas ousou morder uma de suas criações, o que representa uma quebra de barreiras entre o artista e a criança. Essa ação quase lúdica nos faz refletir sobre a conexão intrínseca que a arte proporciona, um elo que transcende gerações e fala diretamente ao mais profundo de nosso ser.
Com suas 48 páginas ricas em ilustrações, Penrose nos apresenta um universo onde a imaginação não conhece limites. As cores vibrantes e os traços de Picasso ganham vida nas lembranças do autor, criando um espaço onde cada leitor é convidado a reviver sua própria infância, a relembrar a inocência e o espírito livre que muitas vezes se perde na vida adulta. Cada página é um convite a sentir, a recordar e a deixar-se envolver pela magia que a arte pode despertar. 🌈
Os comentários dos leitores variam entre aqueles que se encantam pela simplicidade embutida em cada ilustração e a profundidade emocional que a história carrega. Muitos destacam a audácia da narrativa, que consegue captar a essência de grandes artistas enquanto a molda na percepção de uma criança. Contudo, há quem critique a obra por considerar que a harmonia entre a arte e a narrativa poderia ter sido mais robusta, sugerindo que a trajetória do menino poderia ter sido mais explorada. Essas vozes, embora divergentes, ressaltam a capacidade de Penrose de provocar reflexão e diálogo, algo essencial na literatura.
Vale ressaltar que Antony Penrose, filho da famosa fotógrafa e musa de Picasso, Dora Maar, possui um legado que se entrelaça com os melhores momentos da arte moderna. Sua perspectiva única e íntima sobre a vida e a obra de Picasso nos oferece uma visão que é ao mesmo tempo pessoal e universal, nos fazendo lembrar que, em algum momento, todos nós já fomos crianças, sonhando e criando nosso próprio universo de cores e formas.
Portanto, Menino que Mordeu Picasso é mais do que uma simples leitura; é um chamado à aventura, um lembrete do poder da arte em nos conectar com o que há de mais puro em nós. Não deixe passar a chance de se deixar abraçar por essa história que instiga a criatividade e reafirma a importância de olhar a vida pela lente da arte. Você se permitirá essa imersão? ✨️
📖 Menino que Mordeu Picasso
✍ by Antony Penrose
🧾 48 páginas
2011
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