"Não tá sopa"
Sambas e sambistas no Rio de Janeiro, de 1890 a 1930 (Históri@ Illustrada)
Maria Clementina Pereira Cunha
RESENHA

Não tá sopa não é apenas um título instigante; é um portal que te transporta para as alegrias, lamentos e resistências da soul carioca que birtou o samba entre 1890 e 1930. Escrito pela renomada Maria Clementina Pereira Cunha, essa obra monumental se destaca como um esplendoroso registro histórico que revela as emoções de um povo que, mesmo em meio à adversidade, dançou e cantou, erguendo sua voz contra os desafios da vida. 💃✨️
Ao folhear suas páginas, o leitor é imediatamente imerso em um Rio de Janeiro vibrante, onde o samba não é meramente um estilo musical, mas a pulsação da cidade. Entre sambistas e suas canções, a autora nos proporciona uma visão íntima e crua da cultura popular, permitindo que sintamos cada acorde, cada verso, como se estivéssemos lá, nas ruas em festa ou na tristeza dos morros. O conteúdo é tão rico que você se sente parte de uma roda de samba, envolvido por vozes e histórias que ecoaram ao longo de décadas.
Maria Clementina nos apresenta um mergulho profundo nas raízes e na evolução do samba, entrelaçando análises sociais e culturais que desafiam a superficialidade da cultura popular. O olhar afiado da autora nos faz questionar: quem são os verdadeiros protagonistas dessa história? São os grandes compositores? Ou os anônimos que, com suas rimas e sonhos, sustentaram uma tradição cultural inestimável?
As opiniões sobre Não tá sopa são tão calorosas quanto um ensaio de samba à beira da fogueira. Muitos leitores destacam a habilidade de Cunha em entrelaçar dados históricos com narrativas emocionais, enquanto outros criticam a densidade em algumas seções. Contudo, não há como negar que, ao virar cada página, somos provocados a entender como as canções do passado ainda reverberam no presente e como a resistência cultural continua a moldar a identidade do povo brasileiro.
Você já parou para pensar sobre o peso do samba em nossa sociedade? Não é só música; é a manifestação de um povo que se recusa a esquecer suas origens e suas lutas. Este livro é uma ode à resiliência, à alegria e ao amor pela vida. Te convido a se juntar a essa jornada, a dançar essa dança e a se deixar levar pelas páginas desse testemunho poderoso, que não apenas documenta a história, mas a celebra com fervor e paixão.
Além disso, a obra nos faz refletir sobre a importância de relembrar e preservar a história cultural em um mundo que, muitas vezes, tenta apagar as cores vibrantes da diversidade. Como diz um sambista icônico: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é!" Então, se você ainda não mergulhou em Não tá sopa, talvez esteja perdendo a oportunidade de entender não só a música que embala nossos corações, mas também a luta de um povo que, mesmo quando a sopa tá rala, encontra força para cantar e dançar. Venha, deixe a música entrar e faça parte dessa sinfonia vibrante que é o samba! 🎶❤️
📖 "Não tá sopa": Sambas e sambistas no Rio de Janeiro, de 1890 a 1930 (Históri@ Illustrada)
✍ by Maria Clementina Pereira Cunha
🧾 541 páginas
2016
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