Nildrien
Os esquecidos 2
Manoel Batista
RESENHA

"O que é ser esquecido?" É uma pergunta que ecoa em nossos corações à medida que mergulhamos no universo fascinante de Nildrien: os esquecidos, a segunda parte da saga de Manoel Batista. Este livro não é apenas uma sequência; é um grito de desespero e esperança, uma viagem à essência da identidade e do pertencimento em um mundo repleto de sombras. 🌌
Ao abrir suas páginas, somos imediatamente conduzidos a um cenário que mescla mitologia e fantasia. Batista nos presenteia com personagens complexos e profundos, onde cada decisão pode levar à salvação ou à ruína. Ao longo de suas 640 páginas, os leitores testemunham batalhas épicas, mas também as lutas internas que cada um enfrenta, como se a própria alma estivesse em jogo. E, mais do que nunca, somos confrontados com a necessidade de lembrar. A memória é a chave que pode abrir as portas para a redenção - e é isso que faz com que Nildrien: os esquecidos seja uma obra tão visceral e indispensável.
Manoel Batista, envolto em sua rica herança cultural, evoca ecos do passado, lembranças de civilizações que um dia brilharam e hoje permanecem nas brumas da história. Estar esquecido não é apenas uma questão de memória coletiva; é uma dor profunda que toca a todos nós. Os personagens, ao lidarem com suas perdas, refletem a nossa própria fragilidade.
Os leitores têm se mostrado tanto admiradores fervorosos quanto críticos afiados desta obra. Muitos exaltam a maestria da narrativa, que fluí com a suavidade de um rio enquanto a tensão se acumula como tempestades em um céu azul. No entanto, há também aqueles que questionam os caminhos narrativos tomados, argumentando que algumas reviravoltas não se sustentam sob o peso da lógica interna estabelecida por Batista. Mas, ah, como é saboroso discutir literatura! É na divergência que encontramos a essência do diálogo, não é verdade?
E o que dizer do dilema de ser esquecido em tempos de rastreabilidade extrema? A obra inquieta e provoca reflexões profundas que vão além das páginas. Em um mundo repleto de informações, onde a memória é constantemente desafiada pelo imediatismo e distrações intermináveis, a obra de Batista emerge como um lembrete brutal e necessário da importância do passado e da identidade.
Ao final, ao fecharmos o livro, somos tocados por uma sensação de urgência. A necessidade de lembrar e de fazer parte de algo maior é premente. Nildrien não é uma simples história; é um apelo à ação, um convite a retomar as rédeas da nossa própria narrativa. Quer você tenha amado ou odiado, uma coisa é certa: Nildrien: os esquecidos deixa uma marca indelével em nossa alma - e quem pode se dar ao luxo de desligar-se de uma obra que fala tão profundamente ao nosso ser? Prepare-se para se perder, para se encontrar e para nunca mais ser o mesmo. ✨️
📖 Nildrien: os esquecidos: 2
✍ by Manoel Batista
🧾 640 páginas
2018
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