Nós Participamos, Eles Decidem
A Experiência das Audiências Públicas de Curitiba
Augusto Junior Clemente
RESENHA

A leitura de Nós Participamos, Eles Decidem: A Experiência das Audiências Públicas de Curitiba é um verdadeiro mergulho no pulsar da democracia. Escrito por Augusto Junior Clemente, o livro não é uma simples narração, mas uma reflexão profunda sobre como as vozes da população ecoam nas decisões que moldam nossas cidades e, por extensão, nossas vidas. É um convite à ação, uma convocação para que você se sinta parte desse processo, levando à urgência de sua leitura.
Clemente, um observador atento da cena política e social brasileira, explora as audiências públicas em Curitiba com uma intensidade que quase salta das páginas. Não se trata apenas de descrever eventos; é um chamado para que cada um de nós entenda a importância de participar ativamente do espaço público. Agora, visualizamos os rostos, as vozes e as histórias que muitas vezes se perdem na imensidão burocrática das decisões governamentais. A emoção que permeia o texto é palpável, fazendo despertar um sentimento de pertencimento. Nos traz à memória o quanto uma opinião pode ser crucial na formação do futuro.
Se você pensa que a política é algo distante, quase inacessível, prepare-se para uma revolução em sua maneira de ver o mundo. As audiências públicas não são meras formalidades; elas são palcos onde a cidadania se exercita. O autor habilmente desenha a ponte entre a teoria e a prática, nos levando a refletir sobre os impactos diretos da participação cidadã. Ele não apenas questiona o que significa ser um cidadão, mas também desafia você a se considerar parte desse processo transformador.
A estrutura do livro, rica em dados e experiências reais, inclusive revela críticas das audiências, algumas controversas e outras comoventes. Existem leitores que aplaudem a ousadia de Clemente em trazer à tona as fraquezas do sistema, enquanto outros sentem falta de um olhar mais otimista. Essa dualidade de opiniões é reflexo da complexidade da própria democracia, que, ao mesmo tempo em que possibilita discussões acaloradas, também provoca frustrações quando as vozes não são ouvidas.
Uma crítica que paira sobre a obra é a percepção de que, mesmo com toda a teoria e análise minuciosa, a implementação das ideias sugeridas enfrenta barreiras severas. Contudo, a força narrativa de Clemente transforma essa crítica em uma motivação para não desistir. Cada página é uma centelha, cada capítulo uma incitação à transformação.
No fundo, Nós Participamos, Eles Decidem é muito mais que uma análise sobre audiências públicas em Curitiba. É uma verdadeira ode à participação, uma reflexão que ecoa em cada um de nós. Ele nos implora a refletir sobre como podemos nos engajar todos os dias, não apenas nas eleições, mas em cada aspecto da vida democrática. Ao final da leitura, a pergunta que ressoa na mente é: o que você está disposto a fazer para que sua voz seja ouvida? 🌍✊️
A narrativa de Clemente não nos deixa em paz, nos faz inquietos. Você vai querer compartilhar com amigos, discutir em rodas de conversa e, principalmente, agir. Porque a cidade que você habita não é apenas um cenário, mas sim um campo fértil onde cada semente de participação pode transformar a realidade. Você se arrisca a não participar desta jornada? A escolha é sua!
📖 Nós Participamos, Eles Decidem: A Experiência das Audiências Públicas de Curitiba
✍ by Augusto Junior Clemente
🧾 212 páginas
2018
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