Nós que apagamos a lua
Alana de Oliveira Freitas El Fahl
RESENHA

A presença da lua na literatura é sempre um convite à introspecção, mas em Nós que apagamos a lua, é um chamado à ação, uma provocação que ressoa com a alma dos apaixonados por narrativas que desafiam a realidade. Alana de Oliveira Freitas El Fahl nos transporta para um universo onde o ato de apagar a lua vai muito além da simples manipulação do céu - é uma metáfora poderosa sobre o controle da própria vida, das relações e das escolhas.
Neste relato de 119 páginas, somos confrontados com personagens que se debatem entre a falta de luz e a busca por significado. Cada página é como uma pincelada na tela de uma vida conturbada, onde as emoções se entrelaçam e criam uma tapeçaria de dor, amor e redenção. O leitor é compelido a se questionar: o que é preciso sacrificar para iluminar o caminho dos outros? É aqui que Nós que apagamos a lua se torna um verdadeiro tratado sobre a solidariedade e o peso das decisões que tomamos.
Os comentários sobre a obra revelam um público polarizado, refletindo o impacto profundo que a narrativa causa. Alguns leitores expressam uma conexão visceral com a luta interna dos personagens, enquanto outros criticam a falta de clareza em certos momentos do enredo. No entanto, essa dualidade apenas intensifica a beleza do texto de Alana, que nos obriga a olhar para os próprios conflitos internos, mesmo que isso incomode.
Como um eco que reverbera através do tempo, a história nos força a recordar que somos todos capazes de apagar a lua, mas também de reacender sua luz. Não é apenas um convite literário; é um chamado para que reflitamos sobre nosso papel no mundo. Como seres humanos, frequentemente subestimamos nosso impacto nas vidas alheias, e a obra nos lembra que cada ato de amor ou ódio, de luz ou escuridão, tece a complexidade do nosso ser.
Alana de Oliveira elabora um contexto que conversa com crises contemporâneas, onde o individualismo predomina e a empatia é um bem raro. Sua prosa, ao mesmo tempo poética e incisiva, provoca reflexões incisivas sobre a natureza humana, fazendo com que o leitor não apenas leia, mas sinta cada palavra como uma cutucada na alma.
Neste emaranhado emocional, Nós que apagamos a lua não é apenas uma obra de ficção; é um alerta, uma exortação à fraternidade em tempos sombrios. Para aqueles que estão dispostos a se aventurar nas profundezas da psique humana, cada página promise uma viagem transformadora. E eu te pergunto: você está pronto para enfrentar os fantasmas que se escondem na escuridão e, assim, descobrir a beleza que existe quando a lua finalmente brilha novamente? 🌙✨️
📖 Nós que apagamos a lua
✍ by Alana de Oliveira Freitas El Fahl
🧾 119 páginas
2022
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