O anticrítico (Nova Edição)
Augusto de Campos
RESENHA

O lançamento de O anticrítico é como a explosão de um vulcão depois de longos anos de latência. Augusto de Campos, uma das figuras mais proeminentes da poesia concreta e da crítica literária no Brasil, presenteia-nos com um compêndio que não apenas desafia as normas, mas também "bomba" uma nova frequência na discussão sobre a crítica e o papel do crítico no cenário contemporâneo. Este livro é um grito, uma declaração de guerra contra as amarras do pensamento tradicional, fervendo em provocações que farão seu intelecto dançar como nunca antes.
A obra não é um simples convite ao debate; é uma convocação à reflexão profunda sobre como consumimos arte e literatura. Campos, com seu estilo incisivo e provocador, percorre caminhos que prometem ou assustar ou encantar, dependendo do grau de abertura do leitor para o novo. Ele já fez história ao lado de outros grandes nomes da literatura brasileira, e agora traz à tona questões que muitos prefeririam evitar: a crítica é uma análise fria ou uma construção engajada de um mundo em transformação? Você vai se sentir desafiado a repensar suas próprias crenças sobre o que é ser um crítico nos dias de hoje.
Comentários fervorosos e polêmicos já ecoam entre aqueles que se aventuraram nas páginas desta obra. Leitores aferventados admitem ter saído de suas zonas de conforto, confrontados por uma linguagem que "rasga" o convencional. Um resenhista chegou a afirmar que o livro é "uma explosão de ideias, um redemoinho que arrasta o leitor a uma nova maneira de ver o mundo". Por outro lado, alguns críticos mais tradicionais não hesitaram em desaprová-lo, argumentando que a obra flerta com um elitismo intelectual que pode alienar leitores menos familiarizados com os jargões específicos da crítica literária.
O contexto em que O anticrítico foi escrito não pode ser esquecido. No Brasil contemporâneo, onde a polarização beira o insuportável, Campos se torna uma espécie de farol, um destacado defensor da ideia de que a crítica deve ser uma ferramenta de emancipação e não de censura. Nesta montanha-russa de impressões e reflexões, ele toca em temas que vão desde a autenticidade na arte até a responsabilidade do crítico em um mundo repleto de opiniões e pseudo-percepções.
Não é apenas um livro para ser lido; é uma experiência que mudará sua forma de ver a crítica. Quando você fecha as páginas de O anticrítico, a sensação é de ter sido mergulhado em um turbilhão de ideias que fica ecoando por muito tempo. Se você ainda não deixou que essa leitura o desafie, o que está esperando? A obra vai muito além do que você já leu; ela traspassa as fronteiras do conhecimento e impulsiona você a abraçar o desconhecido. Donde vem a necessidade de apressar a leitura? Porque, sinceramente, quem se atreve a ficar à margem de um dos mais primorosos debates contemporâneos sobre arte e crítica?
📖 O anticrítico (Nova Edição)
✍ by Augusto de Campos
🧾 240 páginas
2020
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