O balde das chupetas
Bia Hetzel
RESENHA

Um misto de nostalgia e descoberta se concentra nas páginas de O balde das chupetas, uma obra primorosa de Bia Hetzel que, apesar de sua simplicidade aparente, invade o coração e a mente de quem tem a sorte de degusta-la. 🌟
Através da narrativa envolvente, somos imersos em um universo onde o balde das chupetas não é apenas um recipiente, mas uma metáfora poderosa sobre crescimento e transição. Esse ponto de partida brinca com a realidade de várias crianças - e adultos! - que um dia se viram diante do dilema de abrir mão dos objetos que representam conforto e segurança. A autora, com uma sensibilidade de encher os olhos, nos ensina sobre as despedidas necessárias para o florescimento do novo, revelando o quanto o ato de deixar algo para trás pode ser libertador e cheio de esperança.
A beleza da escrita de Hetzel está na sua capacidade de transformar uma experiência comum em uma poesia da vida cotidiana. Cada linha é costurada por uma ternura que transparece, abraçando o leitor e o transportando para um tempo em que os medos e anseios eram muito mais simples, mas igualmente significativos.
Nos comentários dispersos pela internet, muitos leitores se rendem a essa experiência, dividindo como a obra os fez refletir sobre suas próprias transições - momentos em que deixaram chupetas, por assim dizer. Uns mencionam o encantamento de rever memórias da infância e o bálsamo que é a aceitação de um crescimento. Outros, mais críticos, questionam a profundidade temática, sugerindo que poderia ter sido um pouco mais ousada. Contudo, o que ressoa forte é um sentimento coletivo, uma reflexão sobre o que significa abrir mão, uma lição que nunca sai de moda.
O balde das chupetas é mais do que um mero livro infantil; é uma janela que se abre para o diálogo intergeracional, convidando pais e filhos a partilharem suas histórias e medos. Em meio a ilustrações vibrantes, a obra ressoa como um canto de liberdade, fazendo com que a verdade do crescimento, com seus desafios, se apresente de forma leve e mágica.
Essencialmente, esta obra mostra que a perda não é o fim, mas uma nova oportunidade. O balde, antes cheio, agora vazio, não é um indicador de falta, mas sim o prelúdio de novas aventuras. E enquanto as chuletas voam para longe, fica a promessa de que, em cada despedida, há uma nova chance de abraçar o futuro. Bia Hetzel, com maestria, nos convida a experimentar essa jornada e, quem sabe, até a desbravar o nossos próprios "baldes" da vida. ✨️
Se você ainda não mergulhou nesse mundo delicado e impactante que Bia nos oferece, está na hora de se deixar levar nessa correnteza de emoções e descobrir o valor de deixar o velho para trás, enquanto você dá boas-vindas ao novo.
📖 O balde das chupetas
✍ by Bia Hetzel
🧾 32 páginas
2016
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