O Corcunda de Notre-Dame
Telma Guimarães Castro Andrade; Victor Hugo
RESENHA

A história de O Corcunda de Notre-Dame é uma explosão de sentimentos, uma montanha-russa emocional que nos arrasta para as sombrias e deslumbrantes ruas de Paris do século XV. Escrito por Victor Hugo e agora resgatado pelas mãos de Telma Guimarães Castro Andrade, este clássico da literatura não é apenas um relato trágico, mas um grito apaixonado contra a indiferença social, o preconceito e a busca pelo amor em um mundo que, muitas vezes, parece destinado a sufocar os mais vulneráveis.
A narrativa gira em torno de Quasímodo, o icônico corcunda da catedral de Notre-Dame, que ao longo das páginas se revela não apenas como um ser grotesco, mas como um símbolo poderoso de aceitação e compaixão. Através de seus olhos deformados, Hugo nos desafia a olhar para além das aparências, a enxergar a humanidade que reside em cada alma, mesmo nas mais marginalizadas. A tragicidade da sua vida nos faz refletir: o que é ser realmente humano?
Nos dias de hoje, o eco desta obra ressoa em nossas interações cotidianas. Quantas vezes você já viu alguém ser julgado por sua aparência? Quantas vezes já se sentiu invisível, relegado a uma sombra em meio à multidão? A força da escrita de Hugo transcende o tempo e nos provoca uma verdade incômoda. O autor, que viveu durante a Revolução Francesa e testemunhou de perto os desdobramentos políticos e sociais, infunde suas ideias progressistas nas entrelinhas dessa obra, tornando-a um manifesto atemporal sobre a importância da solidariedade e da compreensão.
Os leitores contemporâneos têm se mostrado divididos em suas opiniões sobre a obra. Alguns exaltam a genialidade da construção narrativa e a riqueza de detalhes que trazem Paris à vida, enquanto outros criticam a melancolia que permeia a história. No entanto, o que poucos conseguem contestar é o impacto emocional que O Corcunda de Notre-Dame provoca. Como bem observou um leitor em um fórum, "É impossível não se sentir conectado com Quasímodo, mesmo que sua realidade seja tão distante da nossa."
Hugo não apenas retrata a luta de um homem, mas também a luta de um povo. Ele nos confronta com questões eternas sobre amor, aceitação e a brutalidade do destino. Neste sentido, a obra não apenas faz parte do cânone literário, mas também se torna um alerta sobre o que pode acontecer quando olhamos para o lado, quando nos tornamos complacentes com o sofrimento alheio.
Ao final da leitura, você se verá transportado para o interior da catedral, ouvindo o som dos sinos e sentindo a dor e a beleza da vida em cada palavra. O Corcunda não é apenas um personagem; ele ressoa como uma chamada à ação, um lembrete para que nunca deixemos de lutar por amor e inclusão.
O que você está esperando para mergulhar nesse universo rico e emocionante? Não deixar que o medo do desconhecido o impeça de explorar a profundidade dessa história intensa. Quasímodo e os habitantes de Notre-Dame esperam por você, prontos para compartilhar uma experiência que mudará sua percepção para sempre. 🌟
📖 O Corcunda de Notre-Dame
✍ by Telma Guimarães Castro Andrade; Victor Hugo
🧾 48 páginas
2020
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