O eu que Não Sabia ser
Solano Guedes
RESENHA

Em O eu que Não Sabia ser, Solano Guedes nos apresenta uma experiência visceral, um verdadeiro chamado ao autoconhecimento que reverbera em cada palavra. Com apenas 32 páginas, o livro é um portal para dentro de nós mesmos, uma jornada que desvela as camadas da identidade e revela a profundidade do eu que muitas vezes ignoramos. Ao longo de suas linhas curtas, mas impactantes, somos instigados a confrontar verdades pessoais e a questionar as aparências que moldam a nossa existência.
Guedes, através de sua prosa delicada, nos envolve em uma narrativa que transita entre o introspectivo e o reflexivo, convidando o leitor a encarar não só as suas inseguranças, mas também as suas potencialidades. A simplicidade do texto, revestida de uma profundidade filosófica, faz com que cada página pareça sussurrar segredos escondidos dentro de nós. Ao lermos suas palavras, é impossível não sentir a urgência de reacender a conexão com o que realmente somos.
Os comentários dos leitores são uma mescla de encantamento e revelação. Muitos destacam como a leitura trouxe à tona questões que estavam adormecidas, uma espécie de despertar para o autoconhecimento que, por vezes, se perde na correria do cotidiano. Há quem aponte, inclusive, que o livro promove uma sensação de leveza, como se pudesse aliviar fardos emocionais que antes pareciam insuportáveis. Contudo, críticos também surgem, apontando a brevidade da obra como um ponto negativo, sugerindo que o tema merecia uma exploração mais ampla. A polêmica está lançada: a essência da obra reside na sua concisão ou na sua profundidade potencional?
O contexto em que Guedes escreve, em um mundo cada vez mais alienado e superficial, é recheado de ironias. Enquanto somos bombardeados por padrões de felicidade e sucesso, sua obra se destaca como um grito de alerta: o verdadeiro eu é um labirinto a ser explorado, não um modelo a ser imitado. Essa dicotomia entre a busca incessante por reconhecimento externo e o entendimento íntimo de nós mesmos reverbera em cada passagem, fazendo com que o leitor se sinta compelido a confrontar suas próprias verdades.
Ao final, O eu que Não Sabia ser não é apenas um livro, mas um convite a um mergulho profundo dentro de si. É um catalisador de mudanças internas, um manifesto poético que desafia e instiga. Não se tem apenas o que se lê, mas o que se sente - um convite inegável à transformação e à descoberta. Venha, deixe que estas palavras façam ecoar a sua verdade, e descubra que, dentro de você, está a essência do que realmente significa SER. 🌊✨️
📖 O eu que Não Sabia ser
✍ by Solano Guedes
🧾 32 páginas
2018
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