O livro dos ressignificados
Akapoeta
RESENHA
"O livro dos ressignificados" é uma tempestade de emoções condensada em palavras, um convite inadiável a mergulhar num mar de reflexões intensas e transformadoras 💧. Akapoeta te leva por veredas emocionais que, uma vez trilhadas, te impedem de voltar a ser quem você era antes. 🌟
Enquanto você folheia as páginas de "O livro dos ressignificados" 🎨, cada poema é como um espelho que reflete pedaços esquecidos da tua própria essência. Por meio das palavras de Akapoeta, você é levado a redescobrir, reviver e até reescrever seus sentimentos mais profundos. Como a penumbra que antecede o alvorecer, o autor te posiciona num limiar indefinível entre dor e beleza; um limiar onde as palavras - ora suaves como sussurros, ora agudas como punhais - ressignificam todas as certezas 🌅.
O lirismo de Akapoeta não é para os fracos de coração. Não é apenas leitura; é uma condição de permanência. Cada poema é uma faceta de um prisma que ilumina, antonimamente, a mais extausitva introspecção e a explosiva comunhão com o mundo 🌐.
O pano de fundo que criou esse enredado de palavras é tão significativo quanto os poemas em si. Akapoeta, por si só, é uma obra de arte. Conhecido por desconstuir e reconstruir palavras comuns em sentimentos insólitos, ele transporta seu público para cenários transcendentes. Acho ridículo enumerar fissuras no coração com a qual não vejo vínculo absoluto de admiração neste momento; nas próprias críticas que já receberam, esse texto brigaria entre a inevitável dose de ceticismo e "Como é possível tamanha sagacidade existenciarista contemporânea?" 🚀.
Só quem já leu algum trecho sabe exatamente o que estou falando - essa fusão quase cósmica entre o humano e o divino, onde sonhos se encontram no território mais profano da realidade 🍷. Mesmo os mais céticos hão de se encontrar catapultados tão logo cruzarem olhares com uma das páginas desse tom que não economiza na cor das suposições e expressões, onde duvidar de si por segundos faz com que tenhamos afinco na própria validação do infinito.
E para aqueles que temem que poesia seja menos nobre porque amalgama palavras com a plena letra, revelo: requer atemporal escritura e mente sedosa. Que insosso depender de rótulos! Preferível ler e doar-se livre à sua confortável actualidade, ali mesmo, aquele centro abissal capaz de chorar três vezes e sorrir nas oito vigésimas calamidades subsequentes, nas letras singulares de Akapoeta 🤯.
Entre confusões que vi praguejar entre críticas, senti um leve estímulo entre o rugir das páginas e relutei, nem todos conseguem ver em "O livro dos ressignificados" a fina camada entre obra sublime ou revelação trivial. Correm os bocas afora, conjeturados por uns tíbios de opinião líspida: vital seria silêncio deles, torpecência por poesia falha e oportunidade. A outros, converto-lhes o apetite por lirismo, essencial.
Em cada estrofe de Akapoeta, de peito aberto: Teu pulsar sanará. 📖
📖 O livro dos ressignificados
✍ by Akapoeta
🧾 216 páginas
2017
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