O menino que quase morreu afogado no lixo
Ruth Rocha
RESENHA

O título O menino que quase morreu afogado no lixo não é apenas uma leitura; é um grito de alerta que ecoa dentro de você. Ruth Rocha, com sua habilidade indiscutível de contar histórias, nos leva a um universo onde a realidade cruza os limites da ficção, nos convidando a confrontar uma das maiores vergonhas da sociedade contemporânea: o descaso com a infância e a pobreza.
Ao abrir as páginas desta obra, você é confrontado imediatamente com a vida de um menino cujos sonhos, esperanças e inocência se batem contra uma dura realidade. O lixo, que poderia ser apenas um cenário sombrio, se transforma em um símbolo poderoso de luta e sobrevivência. É difícil não sentir uma angústia profunda ao perceber que, enquanto muitos de nós jogamos fora o que não serve mais, há aqueles cujas vidas dependem daquilo que consideramos descartável. Como podemos ser tão indiferentes? 🤔
O que Ruth Rocha consegue, com maestria, é tecer uma narrativa que não apenas ilustra a situação de vulnerabilidade, mas que transforma essa vulnerabilidade em um manifesto por dignidade e esperança. Nas suas palavras, está a urgência de uma reflexão sobre o papel da sociedade, a responsabilidade coletiva e a indiferença que nos cerca. Através da história, fica claro que a pobreza não é apenas uma questão de falta de recursos; é uma questão de direitos humano que nos remete à reflexão sobre a humanidade que ainda temos e que devemos preservar.
Os leitores têm expressado uma variedade de emoções ao se deparar com a leitura. A crítica positiva versa sobre a habilidade da autora em mesclar simplicidade com profundidade, tocando em temas delicados de forma acessível e emocionante. Contudo, há também vozes contrárias que sentem que a abordagem poderia ser ainda mais contundente. O que é certo, no entanto, é que a obra provoca um turbilhão de sentimentos: compaixão, indignação e um desejo latente de mudança.
E se a obra nos ensina algo, é que o que está em jogo não é apenas a vida de um menino, mas a continuidade de um ciclo. Cada um de nós pode ser agente de transformação. O menino que quase morreu afogado no lixo se transforma muito além do seu título. Ele se torna um símbolo do que significa ser criança em um mundo que muitas vezes esquece sua essência. 🔥
A questão que permanece, então, é: o que você fará com esse conhecimento? A leitura de Ruth Rocha não é só um convite à empatia, mas um chamado à ação. Ao fechar o livro, você não será mais o mesmo. A indiferença não pode ser opção. A transformação começa dentro de nós e, com coragem, pode se espalhar para o mundo ao nosso redor. Se você ainda não mergulhou nesta leitura transformadora, está na hora de fazê-lo. O impacto que ela deixa pode ser o primeiro passo para uma mudança significativa na sua maneira de ver o próximo. ❤️
📖 O menino que quase morreu afogado no lixo
✍ by Ruth Rocha
🧾 40 páginas
2015
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