O mercador de Veneza

William Shakespeare

Quando que foi a última vez que VOCÊ mergulhou em um texto tão poderoso que parece ter sido escrito pelo próprio Diabo, comandando um balé de emoções que bombardeiam seu coração? "O mercador de Veneza", de William Shakespeare, não é apenas uma leitura; é um redemoinho que te arrasta para os recônditos mais sombrios e brilhantes da alma humana. 🎭

Imagina viver numa Veneza repleta de intrigas, amores proibidos e vingança implacável-sim, a cidade flutuante, um tapete de canaletes permeado por uma luta visceral entre bondade e crueldade. É nesse tumulto que encontramos Antonio, o mercador que, por amor fraternal ao amigo Bassânio, se lança em uma dívida que beira a insanidade com Shylock, o judeu avarento cujo desejo de vingança parece queimar mais intenso a cada linha do texto.

Cada personagem é engenhosamente esculpido, como se Shakespeare usasse um cinzel celestial. Leia e observe Portia, a heroína camuflada sob fragas de sagacidade e elegância, que em uma das reviravoltas mais gloriosas na literatura, NÃO só se disfarça de advogado para salvar Antonio, mas também nos insere num teatro de justiça e conceitos morais - você PRECISA sentir isso! 👩🏻?⚖️

O pano de fundo histórico enriquece ainda mais a narrativa. Shakespeare escreveu esta peça no final do século XVI, uma época de comércio florescente e, ao mesmo tempo, discriminação religiosa tóxica. Shylock, um personagem que obrigatoriamente nos faz refletir - amá-lo ou odiá-lo? Quem tem coragem de decidir? Seu grito por justiça parece reverberar pelos séculos, aterrissando GRITANTEMENTE nos nossos dias.

E como não descrever um pouco do gênio por trás dessa obra? William Shakespeare, um dramaturgo cuja pena criou impérios emocionais e abalou gerações! Um visionário que aprendeu, talvez com o próprio Universo, a mesclar o sublime e o grotesco de maneira indissolúvel. Esta peça influenciou gigantes da literatura como Goethe, Charles Dickens e até contemporâneos como Tom Stoppard, evidenciando a fagulha eterna de Shakespeare na corrente sanguínea da arte.

Quando nos voltamos para as críticas, nos damos conta: quem ousa ler "O mercador de Veneza" e sair ileso? Há quem a defina como antissemitismo puro, e há os que veem um fascínio indescritível pela complexidade humana. Ah, as polarizações! Allan Bloom a descreveu como "uma tragédia da civilidade perdida", enquanto Harold Bloom, não correlato, exaltou a dimensão shakespeariana ao eterno sublime.

A obra também tem, em FILMAGENS, momentos apoteóticos! Olhe para a interpretação de Al Pacino como Shylock no filme de 2004 e SINTA um calafrio percorrer sua espinha. 🥶

Vá, encante-se, permita que Shakespeare reorganize as moléculas do seu ser. Se tu leitor, antes, pudera questionar as profundezas das suas próprias emoções e equilíbrio moral, agora SERÁ atingido por uma avalanche, um era de pensamento e compaixão sem paralelo.

Desafie os seus próprios limites. Atravesse as águas tempestuosas de Veneza, e deixe Shakespeare esculpir com suas palavras, os contornos mais articulados e intrincados da sua alma. 🌠

📖 O mercador de Veneza

✍ by William Shakespeare

🧾 132 páginas

2022

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