O skatista e a ribeirinha
Encontro da cidade com a floresta Amazônica
Ricardo Dreguer
RESENHA

A intersecção entre a cultura urbana e a natureza exuberante da Amazônia é efetivamente explorada em O skatista e a ribeirinha: Encontro da cidade com a floresta Amazônica, de Ricardo Dreguer. Este livro, em suas 56 páginas, não é apenas uma leitura; é uma imersão sensorial que te transporta para um duelo poético entre as realidades de um skatista da cidade e os encantos da ribeirinha, oferecendo uma reflexão profunda sobre o que é ser humano em meio a um cenário tão vasto e vibrante.
Ao abrir este livro, você entra em um mundo onde o concreto das cidades e a verdejante floresta Amazônica dialogam de forma provocadora. Dreguer usa as aventuras de um jovem skatista para traçar um retrato da relação tensa e fascinante que temos com a natureza. É um convite visceral a reavaliar como nossas vidas urbanas se entrelaçam com a biodiversidade ao nosso redor e como nossas escolhas impactam esse delicado equilíbrio. A narrativa flui com a leveza do vento que passa pelas folhas, mas carrega o peso de um chamado à consciência.
As páginas são pulverizadas com a agitação e a pausa; enquanto o skatista desliza pelas ladeiras urbanas, a ribeirinha, com sua calma quase mágica, espera. Este contraste é uma das chaves da obra, que nos leva a sentir, quase fisicamente, as batidas do skate quebrando o silêncio da floresta. A fantasia se transforma em um campo de batalha entre o desenvolvimento nas cidades e a preservação dos ecossistemas. Como Dreguer salienta, essa dualidade é uma dança contínua, e cabe a nós decidir os passos que damos.
Os leitores têm se mostrado impactados por esta obra. Muitos ressaltaram a sensibilidade com que o autor aborda questões ambientais e sociais, enquanto outros se sentiram tocados pela sinceridade emocional dos personagens. É uma leitura que provoca diálogos importantes, que leva à introspecção e, para alguns, a um despertamento ecológico. No entanto, críticas também surgem, com alguns achando que a conexão entre os protagonistas da cidade e da floresta carece de um desenvolvimento mais robusto. Para uns, isso limita a profundidade das reflexões; para outros, são estas lacunas que tornam a obra ainda mais visceral e instigante.
A beleza desta narrativa e a mensagem de solidariedade entre o urbano e o natural nos destacam os caminhos que precisamos trilhar para um futuro mais harmonioso. Dreguer não está apenas contando uma história; ele está, na verdade, desenhando um mapa de como devemos nos relacionar com o que nos cerca. Ao final da leitura, você não sai apenas com um livro na mão, mas com uma nova perspectiva sobre o mundo que habita em você.
Ao fechar o livro, a pergunta que ecoa na mente é: o que você fará com esta conexão recém-descoberta entre a cidade e a floresta? O convite de Dreguer é urgente e necessário, desafiando-nos a agir e a transformar nossas verdades em ações que respeitem a riqueza da vida em todas as suas formas. Não perca a chance de embarcar nessa jornada transcendente e sensorial, porque O skatista e a ribeirinha não é apenas um livro, é uma reflexão profunda sobre o futuro que devemos construir juntos.
📖 O skatista e a ribeirinha: Encontro da cidade com a floresta Amazônica
✍ by Ricardo Dreguer
🧾 56 páginas
2020
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